sexta-feira, 13 de julho de 2012

AMANDO A DEUS COM EXCELÊNCIA:



AMANDO A DEUS COM EXCELÊNCIA:



   “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses. MC 12:30-31.



1 – INTRODUÇÃO:

   A palavra amorpode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.

1.1 - O AMOR DE DEUS:

   O  AMOR de DEUS é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
   O amor de DEUS dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
  A Bíblia em 1 Coríntios 13:4-7 descreve “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


2 – AMANDO A DEUS DE TODO O CORAÇÃO:

   “E tendo deposto a este, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também, dando testemunho, disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade”. AT 13:22.

 


2.1 - DAVI UM JOVEM UNGIDO REI:

   Davi foi um exemplo no heroísmo e na confiança em Deus Jeová. E por isso Deus lhe deu grandes vitórias e um nome entre os heróis.
Davi foi pastor, músico, poeta, soldado, estadista, profeta e rei. Ele se destaca nas Escrituras com muita proeminência, pois trata-se de um lutador intrépido no campo de batalha
(1º Sm 17.45).

2.2. Davi, o menor na casa de Jessé:


   Davi era o caçula dentre oito irmãos (1º Sm 16.10). Ao escolher Davi, entre seus irmãos, vimos claramente que a visão de Deus é diferente da nossa. Ele não vê como o homem vê. Sem dúvida, o coração de Davi possuía características necessárias para ser um homem segundo Seu coração de Deus. Portanto, Deus usou a capacidade espiritual de Davi aperfeiçoando-o para que pudesse ocupar o trono de Israel. As muitas experiências vividas, deram a Davi a valentia necessária para tomar um poderoso rei, destruindo os inimigos do povo de Deus.

2. 3 -  Davi um escolhido de Deus:

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   Samuel, o sacerdote, estava penalizado por Saul, pois sabia que Deus já não era mais com ele. E não tardou muito, Samuel fora enviado por Deus à casa de Jessé, a fim de ungir um dos seus filhos para ser o futuro rei de Israel (1º Sm 16.1). Ali Deus rejeitou os sete irmãos mais velhos de Davi (1º Sm 16.7). Por fim, foram buscar no campo, que ao chegar, Samuel ouviu Deus dizer: “Unge-o, porque foi escolhido para cumprir os propósitos divinos” (At 13.22).
A escolha de Davi coube ao Senhor, ninguém se lembrava dele, pois, estava no campo, era o mais novo, considerado o mais fraco, em fim, Jessé não imaginava tal coisa. Nem o próprio Davi imaginava tal coisa.

2.4 - . Davi um Jovem provado:


   Davi foi provado, primeiro por Saul, que desanimou ao extremo (1º Sm 17.33). Segundo, pelo próprio Golias, de um modo terrível, para desanimar (1º Sm 17.42). Mas Davi combateu pela fé e venceu em nome do Senhor (1ª Co 9.36; 1º Sm 17.32). Davi sempre viu perto à ação do Senhor contra seus adversários (2º Sm 15.19).

2.5 -  Davi um ungido do Senhor:


   Quando lemos o Salmo 89: “Achei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi”. Quem era Davi para conseguir tantas vitórias? Apenas um ungido do Senhor e sobre quem repousava o Espírito de Deus (1º Sm 16.13).
Deus ungiu Davi, isto é separou-o para um trabalho especial, dotou-o das qualidades necessárias e encheu-o do Espírito Santo e de poder para que ele tivesse condições de conquistar vitórias sem precedentes para o povo de Israel.
Davi tinha compromisso com o Senhor, assim como o Senhor tinha compromisso com ele, por isso a expressão: “...e o Senhor ajudava a Davi por onde que ia” (2º Sm 8.14). Davi confiava inteiramente no Senhor para lhe dar vitória (Sl 20.6), enquanto outros confiavam em carros e cavalos (Sl 20.7).


2.6. - AS VIRTUDES DE DAVI

  Mesmo antes de derrotar Golias, Davi era um jovem talentoso e temente a Deus (1º Sm 16.18), já era possuidor de virtudes, habilidades e qualidades que lhe permitiriam conduzir prudentemente na corte real. Quando os servos de Saul solicitaram um músico para tocar para o rei em suas crises espirituais, um deles demonstrou conhecer a pessoa ideal:
“Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o SENHOR é com ele” (1 SM 16.18).

 


 - O TALENTO DE DAVI NA CORTETALENTO DE DAVI NA CORTE:

   Antes de chegar a se escudeiro do rei Saul, o jovem Davi era um simples camponês, trabalhando como pastor das ovelhas de seu pai (1º Sm 17.15), e tinha habilidade de tocar instrumentos de cordas (1º Sm 16.18). Na corte, Davi era praticamente um desconhecido
(1º Sm 17.55-56),
Até o seu desafio a Golias, Davi era um aprendiz na casa real (1º Sm 16.21). Todavia, essa situação mudou drasticamente graça à sua estupenda vitória sobre o Golias, o filisteu de Gate. De um simples músico e escudeiro-aprendiz, Davi foi promovido a comandante de tropas (1º Sm 18.5).
O homem segundo o coração de Deus obteve êxito desde o princípio e em todo o lugar, porque foi alguém que sempre cultivou em seu espírito a humildade de aprender e de começar por baixo. Alem de sua humildade, Davi era um homem pronto a aprender, e também escutava seus críticos e seus inimigos; e, antes de tudo, seguia os profetas de Deus. Esta humildade e esse espírito pronto a aprender são as características que fizeram com que Deus o classificasse como o melhor líder de Israel.
Davi, por ser fiel e amar ao Senhor e à sua Palavra, soube se conduzir como iniciante e também portar-se numa posição elevada e de autoridade. Em ambos os casos, Davi estava instruído a como se conduzir: quando era dirigido como subordinado e quando dirigia como chefe. Não é fácil executar tarefas mais difíceis, extensas e complexas quando se aprende bem a fazer as mais simples, buscando ao Senhor, o divino Mestre, que tudo conhece.



3 – AMANDO A DEUS DE TODA SUA ALMA:

3.1 - O AMOR DE ABRAÃO POR DEUS!



   Deus pediu a Abraão seu filho, seu único filho em holocausto. O tão sonhado e desejado filho que ele tanto queria. Quando Deus pediu, Abraão não retrucou, não perguntou nada e nem porque justo o Isaque?! Ele disse somente: Eis-me-aqui, como se fosse "Seja feita a Tua vontade!", "Vâmo lá!". E assim ele fez, como Deus ordenou. Sem falar nada a ninguém e principalmente à sua esposa Sara.
Imagina se ele contasse pra alguém? Iriam chamá-lo de louco e tentar impedí-lo. Isso era algo entre Deus e Abraão. No caminho até o Monte imagina as coisas que passavam na mente dele, mas ele amou Deus acima de tudo, ele creu e teve coragem, foi obediente, e Deus o abençoou muito! (Gênesis 22).
  É como agora. Deus já nos falou o que precisamos fazer e? Qual será a nossa atitude? Vamos fazer como Abraão que amou a Deus acima de tudo, até de sua própria família ou vamos ficar fingindo que não escutamos Ele falar e ficar se enchendo de desculpas para não ouvir?
"Quem ama, sacrifica a sua vontade para ver o outro feliz!"

4 – AMANDO A DEUS COM TODO SEU ENTENDIMENTO:

“Contigo, porém, estabelecerei minha aliança: entrarás na arca com teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos”. GN 6:18.

   Noé brilhou como um farol numa sociedade de trevas. As condições morais dos seus dias haviam se acabado, ao ponto de DEUS decidir inundar o mundo inteiro. Assim, ele selecionou Noé para construir um barco (a Arca), para preservação da vida na terra, e para pregar ao povo a respeito do julgamento devastador que estava se aproximando (2 Pedro 2:5). O Novo Testamento elogia Noé como um modelo de fé, de justiça e amor a DEUS. (Hebreus 11:7).

   "Porém Noé achou graça diante do SENHOR" (Gênesis 6:8). Isto significa que Deus se agradava dele, o que é, por si só, um pensamento admirável. Deus é tão santo que é difícil imaginar que homens pudessem realmente viver de tal modo a dar-lhe prazer. Mas Noé o fez, e nós também podemos. Como? "Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus" (Gênesis 6:9). Noé era fiel a Deus e vivia como Deus gostava que ele vivesse. E, é notável que Noé vivia numa época de muita impiedade. "Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração.... A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência" (Gênesis 6:5, 11). É possível viver fielmente diante de Deus no meio da impiedade e do mal. De fato, se queremos agradar a Deus, precisaremos fazer isso, porque a vida de um servo fiel de Deus é usualmente solitária. São exigidas concentração e disciplina para nadarmos contra a corrente. Você teria andado com Deus? Se você tivesse sido Noé, com o mundo inteiro corrompido, você teria achado graça diante de Deus?

4.1 - NOÉ ENTENDEU O PROPÓSITO DE DEUS, PORQUE ELE AMAVA A DEUS:



   Deus mandou que Noé construísse um barco e lhe disse as dimensões, o material e muitos detalhes sobre as partes essenciais dele. Noé, por seu lado, obedeceu exatamente. "Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara.... E tudo fez Noé, segundo o SENHOR lhe ordenara" (GN 6:22; 7:5). NÓE  fez como Deus mandou; Noé não seguiu o plano do Senhor apenas de modo geral. Ele fez tudo o que Deus lhe disse para fazer.

   Noé fez tudo o que Deus havia dito ainda que não parecesse razoável. Algumas pessoas sugerem, baseado em Gênesis 2:6, que poderia nunca ter chovido antes disto. Isto é uma opinião sem provas, mas é certo que nunca havia tido antes um dilúvio universal. Era um período de tempo ordinário (Mateus 24:37-39), sem nenhum sinal da destruição iminente. Certamente, a imensa maioria das pessoas pensava que o projeto de Noé era uma tolice. Mas Noé obedeceu a Deus. Às vezes discordamos do Senhor e pensamos que nossas ideias são melhores do que as dele. Se você tivesse sido Noé, e se Deus lhe tivesse mandado construir um enorme barco, você teria obedecido?

   Noé era um pregador de justiça (2 Pedro 2:5). Parece provável que ele tivesse 120 anos para pregar (Gênesis 6:3). Mas apenas oito pessoas decidiram entrar na arca (Noé, sua esposa, seus três filhos e suas noras). Com tão pobre resultado, poderíamos ter sido tentados a deixar de pregar. Noé, evidentemente, não deixou. Deus quer que sua palavra seja pregada, independente da resposta.

5 – AMANDO A DEUS COM TODA SUA FORÇA:

   “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação” (Romanos 15:1-2).

5.1 - O AMOR DE PAULO NA PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS;

   Aqueles que creem na justiça de Deus não devem buscar a sua própria justiça, como Jesus Cristo não buscou também. Os justos vivem pelo Reino de Deus e pregam o evangelho para o bem dos outros. Paulo disse que o forte deve suportar as debilidades dos fracos, em vez de agradar a si mesmo.

Os crentes na justiça de Deus devem pregar o evangelho para que possam limpar os pecados dos outros com o batismo e o sangue de Jesus Cristo. Esta é a razão pela qual Deus odeia aqueles que são preguiçosos e não pregam o evangelho para salvar os pecadores. Não devemos, portanto, buscar a nossa própria justiça, mas espalhar a justiça de Deus para os outros. Devemos espalhar o evangelho da água e do Espírito para que os pecadores possam ser salvos por meio da fé e também devemos edificar uns aos outros.

7.2 -  SERVIÇO POR AMOR:

   Quando sentimos o amor de Deus em relação a nós, a nossa resposta natural é:
"Senhor, te servirei". Está resposta acontece quando uma pessoa recebe amor incondicional, e seu desejo é retribuir à quem lhe mostrou este amor. Existe uma frase que expressa esta atitude da seguinte maneira: "É possível dar sem amar, mas é impossível amar sem dar".
   A principal razão pela qual desejamos servir ao Senhor se resume nesta frase: "Queremos servi-Lo porque o amamos". Em II Coríntios 5:14, Paulo diz: "O amor de Cristo nos constrange". Paulo disse que se sentia obrigado, forçado, a contar as boas novas de Jesus por causa do amor que ele tinha recebido do Senhor. Em Romanos 1:14, Paulo diz: "Sou devedor". Ele se via como um devedor de amor.

   Ele reconhecia que tudo que Deus havia feito por nós através de Jesus era por amor (João 3:16).
Quando sentimos o amor de Deus sendo derramado na nossa vida, o nosso desejo natural é dar a ele alguma coisa em troca. Porém, reconhecemos que tudo o que podemos dar é pouco em relação ao que ele nos deu, entretanto devemos oferecer o melhor de nós. O que de melhor poderíamos oferecer à Deus?

   Nossa vida, nossos talentos, nosso tempo, nossas energias e capacidades.
"Senhor, em que posso te servir?". Esse deve ser o clamor do nosso coração.
As pessoas que nunca fizeram esta pergunta, obviamente precisam ter uma experiência mais profunda com Deus, ou então quem sabe, esteja faltando o "fogo do amor" em seu coração. Toda pessoa quando está apaixonada se preocupa em saber qual é a melhor maneira se servir o seu amado, assim deve ser a nossa atitude para com Deus.

   No livro de Êxodo 21, fala sobre as leis em relação aos servos. Nos versículos 5 e 6, falam do servo que depois de servir o seu senhor por seis anos e no sétimo obter a liberdade, decide ficar definitivamente com o seu senhor porque o amava, não por compromisso, nem por melhor pagamento, mas sim por amor ao seu senhor.

  Ele não queria viver em outra casa, e nem servir a outro senhor. A partir de então, era feito uma marca em sua orelha (do servo) que o identificava como um escravo por amor perante todos. Com certeza, este escravo era grato com o tratamento que recebia do seu senhor. No sentido mais literal, ele daria a própria vida pelo seu senhor. Era um escravo por amor.

  Esta deveria ser a nossa resposta em relação ao nosso Senhor amoroso, bondoso e misericordioso! Ele entregou seu filho para morrer por nós, derramando seu sangue, perdoando nossos pecados, dando-nos salvação eterna e vida abundante. Também nos trouxe cura e libertação dando-nos forças renovadas para seguirmos adiante. A pergunta que deveríamos fazer é esta:
"Como não servir a Deus?. É impossível! Tenho que servi-Lo! Seu amor me constrange, me força a servi-Lo, e faço por amor".
Então o que poderíamos renunciar para servir a Deus? Nossos gostos pessoais, nosso lugar cômodo, nossas horas de sono, nossos passeios, horas de lazer e outras coisas que não são nossas obrigações diárias (não podemos confundir atividades - passeios, jogos, etc., com nossas obrigações diárias - trabalho, escola, etc.)

7.3 -  SERVIÇO POR PRIVILÉGIO:

   É um privilégio poder servir a Deus! Ele quer ter um relacionamento íntimo conosco, mostrar seus planos e projetos, e usar a nossa vida .Que privilégio!
Existem muitas pessoas que estão sentadas nos bancos das igrejas perguntando a si mesmas se foram chamadas para servir ou não. TODOS nós devemos nos envolver neste serviço. TODOS nós fomos chamados para servir!

   Temos o privilégio de servir a Deus no ministério de música e de termos recebido d'Ele este dom. Não merecemos ocupar este lugar, mas Deus está nos dando a oportunidade de servi-Lo (II Tm. 1: 9). Portanto, não devemos desperdiçar, mas sim nos dedicarmos da melhor maneira possível dando o melhor de nós.

7.4 -  SERVIÇO COM RESPONSABILIDADE:

   Temos uma grande responsabilidade em nossas mãos. Deus nos chama para sermos restauradores de brechas (Is. 58: 6-12). É o nosso principal desafio!
Em II Crônicas 29:11, diz que não devemos ser negligentes com as coisas que Deus tem deixado em nossa responsabilidade.
   Deus tem um projeto. Qual é este projeto? Salvar o mundo (Jo 3:16).
Portanto, o nosso compromisso, e a nossa responsabilidade deve ser: alcançar aqueles que não conhecem a Jesus.

   Deus tem confiado a nós esta responsabilidade, então, devemos nos preparar para realizarmos com excelência a obra de Deus.
É importante saber que os dons que recebemos não são para nós, mas sim para as pessoas (I Pe. 4:10), serve para abençoarmos as pessoas.

8 – AMANDO A SI MESMA;

   Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.

   Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.

   Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.

   Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.

   Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando à oportunidade de trilhar  o  caminho que DEUS  traçou para nós e descobriremos  em nós a  força que vem de DEUS, por intermédio de JESUS CRISTO.
 

9 – AMANDO AO TEU PRÓXIMO;

PRATICANDO O AMOR AO PRÓXIMO

   A Prática do amor ao próximo pode ser vista em função da obediência aos ensinamentos de Jesus. Nesse sentido, quando perdoamos não sete mas setenta vez sete a ofensa recebida, quando aguardamos até o dia seguinte para querelar com o nosso vizinho, quando exercitamos a nossa paciência diante das mais ásperas dificuldades, quando procuramos dar o exemplo, quando respeitamos a liberdade alheia, quando fazemos todos os esforços para não nos omitirmos, estaremos nos exercitando no amor ao próximo.

   E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás. Lucas 10. 25 – 28.

   Diz a Palavra que um doutor da Lei se dirigiu a Jesus, com a intenção de tentá-lo, e lhe fez um questionamento de como deveria agir para conseguir a vida eterna. Jesus devolveu a sua pergunta argüindo-o do que dizia as Escrituras a respeito daquele assunto e arrematou com outro questionamento, de qual era a sua opinião respeito.

   Ele respondeu dizendo de deveríamos amar a Deus como todo o nosso coração, com toda da nossa alma, com todas as nossas forças e com toda a nossa mente e, ao próximo, como amamos a nós mesmos.

  JESUS lhe disse que ele estava absolutamente certo e agindo dessa forma ele viveria, mas o mestre não se dando por vencido questionou a respeito de quem seria o nosso próximo.

  Então o Senhor respondeu através de uma parábola, dizendo que um homem estava indo de Jerusalém à Jericó e durante a sua caminhada foi assaltado e os ladrões tiraram a sua roupa, deram-lhe uma surra e o abandonaram prestes a morrer.

   Nesse meio tempo veio passando por ali um sacerdote e quando viu o homem naquela situação, quase morrendo, mudou a trajetória do seu caminho e passou pelo outro lado do local onde se encontrava o ferido. Um pouco mais tarde passou outra pessoa, um levita, que agiu da mesma forma e foi-se embora. Entretanto, outra pessoa de origem samaritana, que estava de viagem, ao ver aquela cena ficou com compaixão daquele cidadão e se aproximou dele, limpou os seus ferimentos com vinho e azeite e cobriu seus machucados. Não satisfeito com essa atitude foi mais além, colocou a pessoa em cima do seu cavalo e o transportou para uma estalagem, onde continuou a cuidar dele. No dia seguinte deu um dinheiro ao dono da pensão para que cuidasse do ferido, disse que voltaria e, caso o dinheiro não fosse suficiente, ele pagaria o restante na sua volta.

   Nesse momento Jesus volta a perguntar ao doutor da Lei qual, em sua opinião, seria o próximo do homem assaltado. A resposta foi de que seria aquele que tinha prestado socorro àquele homem, então, o Senhor disse para ele ir embora e agir da mesma forma.

   Essa parábola nos mostra as atitudes de três pessoas, o sacerdote, o levita e o samaritano. Os dois primeiros, apesar de virem que o homem precisava de ajuda procuram passar ao largo para não se envolverem no caso e o terceiro agiu de maneira completamente diferente, se envolveu por inteiro no problema ajudando aquele homem e, com certeza, salvando a sua vida. Esse texto nos fala de amor e do próximo e nos leva à reflexão do que seria amar o próximo. Na grande maioria das vezes, quando falamos de amor somos levados a pensar de pronto no sentimento, porém gostaríamos de enfatizar que o amor ao próximo fala muito mais de comportamento.

   É lógico que o samaritano teve pena daquele homem, teve compaixão de vê-lo naquela situação, quase morto, sem roupa, cheio de ferimentos e prestes a morrer, mas a pergunta que devemos fazer é: “Será que o sacerdote e o levita também não tiveram?” Não podemos responder em virtude de a Bíblia não falar nada a esse respeito, porém não seria nenhum absurdo pensar que sim. O que fez a diferença para a vida daquela pessoa não foi o sentimento e sim o comportamento do samaritano. Ele sentir pena e agir da mesma forma que o sacerdote e o levita de nada teria adiantado para a vida do homem assaltado, o que realmente fez toda a diferença foi a sua atitude de descer do seu cavalo, cuidar dele, levá-lo para a pensão, continuar cuidando e ainda deixar dinheiro e a recomendação para que ele fosse cuidado, isto é, o seu comportamento diante daquele quadro.

   Muitas vezes muitos de nós, quando procurados em alguma situação por alguém, ficamos muito penalizados, solidários, oramos, mas a grande mensagem desse texto é que agir assim talvez não seja o suficiente. É lógico que nem sempre é possível ter uma atitude diferente, porém o que precisamos estar atentos é para o fato de que em muitas ocasiões podemos fazer algo mais, ou seja, podemos ter um comportamento diferente e irmos além de simplesmente nos solidarizar, orar ou ficar com pena.

   O nosso comportamento é fundamental em diversas questões e, em determinadas ocasiões não é necessária muita coisa, o problema é que, como o sacerdote e o levita, não queremos sair do planejamento que criamos e, em determinadas situações se formos realmente ajudar, é o que acabará acontecendo, então por conta disso, deixamos de fazer aquilo que poderíamos. Pense nisso

   Amar ao próximo como a si mesmo é um trabalho árduo que deve começar bem, pois caso contrário o resultado é nulo. Muitas vezes implica num sacrifício total da liberdade humana, coisa que nem sempre estamos dispostos a praticá-la.

7 – AMANDO TEU INIMIGO;

   Certa vez um homem foi visitar o pastor dizendo que queriam se divorciar da sua mulher.


  O pastor disse, “Mas a Bíblia diz que você deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja.”(Efé 5:25).


  O homem respondeu, “Mas, eu não consigo. E, de qualquer forma, eu não sou perfeito como Cristo.”


  O pastor disse, “Então, se não conseguir assim, lembre que Jesus nos mandou amar o nosso próximo. Você não pode continuar a amar ela como seu próximo?” (Mar 12:33)


  O homem disse “Mas, ela me traiu, ela não me trata como próximo dela. Não consigo amar ela como meu próximo.”


“Então,” disse o pastor, “Só tenho mais uma palavra do Senhor. ‘Amai os vossos inimigos’.” (Mat 5:44; Luc 6:27).




   Devemos também combater com todas as nossas forças as hostes infernais que fazem com que as pessoas se tornem inimigas nossas, usando-as para nos prejudicar. Ao fazermos isso, liberamos essas pessoas das garras do inimigo. Elas, então, deixam de ser um meio pelo qual o demônio consegue nos atingir. E mais, ficamos na condição em que o nosso Pai pode nos abençoar, pois é dando que se recebe.

O amor com que devemos amar a todos seres humanos não está restrito só aos amigos. O Senhor nos informa que os nossos inimigos devem receber o nosso amor.


Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.
Mateus 5. 44

   É mandamento. O Senhor nos ordena a que amemos nossos inimigos. Alguém pode dizer:
"Ah, amar os amigos, tudo bem... mas os inimigos! É simplesmente impossível. Eu quero mais é que um raio do céu caia e parta a pessoa em mil pedaços!".
Se você pensa assim, o seu caminho vai ser apertado e difícil!

   Seguir a Cristo não significa somente buscar as bênçãos. Há muitas ordenanças que, se não praticadas, nos impedirão de receber tudo o que o nosso Deus tem para nós. Amar os inimigos significa encampá-los com as nossas orações, lutando contra os principados e potestades contra os príncipes das trevas deste século e contra as hostes espirituais da maldade que atuam nas regiões celestes, usando estas pessoas para se nos opor. A Palavra de Deus nos dá a receita completa sobre como amar os inimigos.

Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
Romanos 12. 20

   Isso é amar o inimigo, não de
"boca", mas de fato.
O texto não diz para esperarmos que, num momento de necessidade, o inimigo reconheça que temos razão e clame a nós por ajuda, nos dando, assim, oportunidade de nos vingar, ajudando-o. Não, essa não é a orientação do nosso Deus. A Palavra nos fala para ajudá-lo em amor, sem que ele tenha de se humilhar diante de nós. Lembre-se: quem está lhe fazendo ou intentando fazer o mal, somente está procedendo assim porque o diabo o está usando. E você, que está sofrendo com a ação maligna, é o único que, por ser filho de Deus, pode anular toda a ação maligna na vida daquela pessoa, pois ao procurar fazer algum mal, ela fica "presa" nas mãos da vítima, a quem intentou fazer o mal.

   Toda pessoa que quiser ter seus caminhos alargados terá de, obrigatoriamente, fazer o bem àqueles que o perseguem, orando, determinando, lutando espiritualmente. Quem sofre o agravo tem condições de orar, dizendo:
   "DEUS, essa pessoa que me prejudicou, que está contra mim e quer me arrasar, vai ser abençoada agora mesmo. Em Nome de Jesus, eu tiro do meu coração toda ira, raiva, sentimento ruim a respeito dela e a abençoo nesse momento. Que todas as bênçãos celestiais venham sobre ela. Pai, pela suas ações ela mostra que está perturbada, endemoninhada; ela não sabe o que está fazendo. Por isso, eu, como Teu filho quero vê-la liberta, abençoada e transformada, sendo até mesmo usada nas Tuas mãos. Desse modo, eu vou usar o Teu poder para acabar com o cativeiro do inimigo na vida dessa pessoa. Eu posso fazer isso, pois da Tua plenitude eu tenho recebido; a Tua autoridade me foi conferida, e o Teu Espírito Santo habita em mim. Com esse ato eu, em o Nome do Senhor Jesus, a liberto. Seja feliz, você está perdoado (a) e abençoado(a), em nome de JESUS.

MISSIONÁRIO VIRGÍLIO NASCIMENTO

MISSÃO EVANGÉLICA BETEL

NOVA LIMA - MG

 

 

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