quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A IGREJA E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

A IGREJA E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


1 – INTRODUÇÃO:
   Na década de 80 o Brasil foi tomado por um movimento que atraiu e ainda atrai milhares de pessoas para as igrejas evangélicas, mas pouca gente conhece a fundo a história da teologia da prosperidade.
   O pioneiro desse movimento foi o pastor Essek M. Kenyon(1867-1948), mas o maior divulgador foi Kenneth Hagin (1917-2003). A teologia da prosperidade busca a interpretação de uma série de textos bíblicos para fazer com que os fiéis entendam que Deus tem saúde e bênçãos materiais para entregar ao seu povo.
2 -  O QUE É A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE:
    Também conhecida como Evangelho da prosperidade, é uma doutrina religiosa cristã que defende que a bênção financeira é o desejo de Deus para os cristãos e que a , o discurso positivo e as doações para os ministérios cristãos irão sempre aumentar a riqueza material do fiel. Baseada em interpretações não tradicionais da Bíblia, geralmente com ênfase no Livro de Malaquias, a doutrina interpreta a Bíblia como um contrato entre Deus e os humanos; se os humanos tiverem fé em Deus, Ele irá cumprir suas promessas de segurança e prosperidade. Reconhecer tais promessas como verdadeiras é percebido como um ato de fé, o que Deus irá honrar.
   Seus defensores ensinam que a doutrina é um aspecto do caminho à dominação cristã da sociedade, argumentando que a promessa divina de dominação sobre as Tribos de Israel se aplica aos cristãos de hoje. A doutrina enfatiza a importância do empoderamento(administração),pessoal, propondo que é da vontade de Deus ver seu povo feliz. A expiação (reconciliação com Deus) é interpretada de forma a incluir o alívio das doenças e da pobreza, que são vistas como maldições a serem quebradas pela fé. Acredita-se atingir isso através da visualização e da confissão positiva, o que é geralmente professado em termos contratuais e mecânicos.

3 – O QUE É A IGREJA:
  Igreja  não é um edifício construído com blocos e cimento, no entanto podemos dizer que Igreja é um edifício construído com pedras vivas. “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”(1 Pedro 2:5). Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (Efésios 2:19-22).
   A palavra grega traduzida como “igreja” significa, literalmente, “chamado para fora” e assim refere-se a um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado no mundo e servirem ao Senhor. A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto impessoal. É um corpo constituído de componentes vivos. Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo (Atos 5:11), pode orar (Atos 12:5) e pode falar (Mateus 18:17). Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal no mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado (estude João 17:14-23; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9; 1 João 4:5-6). Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho (2 Tessalonicenses 2:13-14). Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos (1 Coríntios 1:2; Colossenses 1:1-2).
   Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo da “igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20:28). Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado, mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Romanos 5:8; 1 Coríntios 6:19-20).
4 – OS EFEITOS DA INTERPRETAÇÃO  HERETICA DA DOUTRINA:

  De tempos em tempos podemos comprovar que se levantaram grandes heresias na história da igreja, como exemplo podemos citar o gnosticismo que atua desde os tempos apostólicos, marcionismo, o montanismo, o arianismo início do século IV com o bispo de Alexandria Ario entre outras. Essas heresias foram combatidas e vencidas pela verdade da palavra através de grandes apologistas que Deus levantou na história como Irineu de Lião, Policarpo, Atanásio, Clemente de Alexandria, Augustinho de Hipona entre outros. E em nossos dias? Qual é a maior heresia que tem assolado os princípios da ortodoxia do cristianismo? Entre tantos, o maior desvio doutrinário dos dias atuais? Sem dúvida é a teologia da prosperidade, que ensina que os cristãos tem que ser ricos e ostentar grandes bens, também tem uma ênfase em curas e milagres, mas a prosperidade financeira é o seu grande cavalo de batalha, essa doutrina surgiu nos Estados Unidos, nos anos 40, oriunda das ideias do hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhust Quimby (1802-1866), foi adaptado ao meio protestante por Essek W. Kenyon que pastoreou e fundou várias igrejas evangélicas, mas o principal divulgador no meio protestante foi Kenneth Hagin, fundador do Centro Rhema de Adestramento Bíblico. Hoje essa doutrina se espalhou não só nas igrejas neopentecostais, é assim que são conhecidas as igrejas adeptas dessa teologia, mas também nas igrejas tradicionais e até mesmo em outros seguimentos do cristianismo como Adventismo, Catolicismo Romano e etc. Já não se fazem mais templos simples com banquinhos de madeira, mas verdadeiros palácios luxuosos, climatizados com púlpito de cristal, poltronas acolchoadas. Tudo para atender a um novo tipo de cristão que se encaixa nesse perfil. Os princípios do cristianismo foram trocados por um verdadeiro exibicionismos de aquisições materiais. É incrível como esse ranço está impregnado nas igrejas, a ostentação, o luxo são agora o foco do evangelho, em uma entrevista com a irmã Marias Andrade da Costa, 70 anos, evangélica há mais de 30 anos, ela disse: “Tenho vergonha em visitar certas igrejas, pois parece que todo mundo tem um rei na barriga e nem se quer cumprimentam os pobres”, é triste ouvir esse tipo de comentário, a que ponto chegamos? Com toda certeza esse não era o intuito de Jesus quando nos ensinou sobre vida abundante, cristãos mesquinhos e idolatras de Mamon é o que muitos tem sido na verdade. Não quero dizer com isso que o cristão não pode ser rico, porém a um tipo de pessoa rica que pode ser salva, como se referiu um dos pais da igreja Clemente de Alexandria. "O que o Cristianismo condena é o abuso é o excesso de afeição que o homem tem aos bens da terra e que o obriga a desconhecer o seu verdadeiro sentido e o seu valor limitado".Clemente de Alexandria 180 D.C.

   Cristo nos convida a viver uma vida de humilde e simplicidade (Mt 5:3-12; Mt 6:19-20), saibam que a maneira como gastamos os nossos recursos darão testemunhos contra nós perante Deus no dia do juízo (Tg 5:3). “Ostentação não tem nada a ver com o Cristão”, o consumismo é um vício que aprisiona e afeta os princípios bíblicos, fuja dessa maldição, escapa-te por tua vida. Divida o que tem com os pobres e com aqueles que os instruem na palavra (Lc 19:8; Gl 6:6), invista naqueles que tem compromisso em proclamar o reino, não em instituições corruptas que querem promover uma nova forma de indulgência, trocando as bençãos de Deus por bens materiais, você pode até está sendo abençoado e achar que tudo isso está vindo de Deus, mas o diabo é especialista em criar engôdos para atrair o crente (Tg 1:14; 2Ts 2:11), fujam da teologia da prosperidade, vivam uma vida de comunhão e santificação com Deus, em amor e simplicidade, façam do sermão do monte uma lei para suas vidas.(Mt Cap. 5). vejam também (Pv 30:7-9; 1Tm 6:3-11; Tg 5:1-3).

5 – A IGREJA E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE:

   A teologia da prosperidade tem se alastrado pelos púlpitos do país, como um rastilho de pólvora inflamado pelo inferno, e iludindo muitos cristãos sinceros, por meio de uma mensagem sedutora e triunfalista. A teologia da prosperidade transforma o evangelho em uma doutrina de resultados, onde o enfoque é a obtenção de riquezas materiais, e o cerne da mensagem cristã, que é espiritual e não material, é desprezado. Nos dias de Zorobabel, época do pós-exílio babilônico, ocorreu uma situação, de certa forma, similar à que vemos hoje no Brasil, e isso fez Deus levantar o profeta Ageu para combatê-la, condenar os falsos ensinos e proclamar a Verdade. Pesam em meu coração os efeitos deletérios dessa doutrina diabólica, que tem ludibriado o povo brasileiro. Hoje mesmo, após sair da igreja, vi-me fazendo o seguinte questionamento ao Senhor: “Deus, por que o evangelho não tem transformado o Brasil?”. E o Espírito Santo me respondeu assim: “É porque o evangelho está misturado”. O que a teologia da prosperidade faz é diluir o evangelho, de modo que sua eficácia fica comprometida e os resultados estão, obviamente, aquém do desejado. Vejamos uma possível contextualização da mensagem de Ageu para a igreja brasileira contemporânea:
  A teologia da prosperidade produz seguidores claramente tendentes ao egoísmo por conta da busca material exacerbada. Não é possível servir a 2 senhores, ou agrada a um ou a outro, nunca os 2 ao mesmo tempo. Então, logicamente, o templo, ou seja, as coisas do Senhor, caem automaticamente para segundo plano. Esse é o resultado da teologia da prosperidade nas pessoas, tornando-os insensíveis às coisas do Céu e meros fuçadores das coisas terrenas;  O Senhor mesmo se indignou com o desprezo de Seu povo em relação a Sua Presença (representada pelo Templo), e levantou um profeta (Ageu) para desmascarar o arquétipo da teologia da prosperidade, no Israel pós-exílio. E é isso que está em curso no Brasil, com Deus levantando uma geração profética clamando contra o pseudo-evangelho que é a teologia da prosperidade. Chegou o momento de a igreja evangélica brasileira reconhecer e dizer explicitamente o que a teologia da prosperidade é: doutrina de demônios. Feito isso, resta apenas a não fácil tarefa de combatê-la como tal, alertando os que estão enredados em seus laços para que se convertam enquanto é tempo.  Isso poderia ser um versículo ao avesso daquele que Jesus disse que deveríamos fazer: buscar, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e as demais coisas seriam acrescentadas. Basta assistir algum programa televisivo de algum pregador desse tipo de teologia para ficar evidente o que está em primeiro lugar em sua escala de valores. Quando o Senhor lhes disser “apartai-vos de mim… nunca vos conheci”, o que dirão eles quando a realidade que hoje ignoram se tornar um fato terrível de ser confrontado?  A aceitação da pregação do egoísmo materialista tem produzido graves consequências na igreja contemporânea, e é até difícil explicar como uma teologia que surgiu há apenas algumas dezenas de anos cresceu tanto e se tornou capaz de gerar consequências tão maléficas em uma nação que é objeto de investimentos missionários seculares.

6– CONCLUSÃO:
   Se a fé em Deus causasse riqueza a verdade é que iam faltar apartamentos na orla da praia para a onda de crentes que os demandariam dos céus. Graças a Deus, a fé não é a principal causador de riquezas, é o trabalho. Se isso fosse verdade não haveria pobreza, bastaria todos crerem em Deus e darem dinheiro pra ele. Se isso fosse verdade não haveria razão para que se precisasse ter fé para crer em Deus, uma vez que todos veriam que quanto mais você dá, mais você tem. As pessoas iam acabar se convertendo, não porque mudaram seus conceitos, mas porque iam querer mudar suas contas bancárias.
  No final das contas, a Teologia da Prosperidade mostra quem é mais fiel pelo que tem aqui nesse mundo, anulando a vontade de Deus que as pessoas vivam vidas humildes.  A riqueza na teoria passa a ser o objetivo, porém na prática ela vira uma divindade. As pessoas passam a amar  a Deus não por quem ele é, mas por quanto ele pode dar a elas. O fiel passa a ser um egoísta. As igrejas passam a virar templos do capitalismo. Em suma, sabemos que se não existe e que a Teologia da Prosperidade é uma cretinice de discípulos do me engana que eu gosto. Portanto, se nessa vida esses pregadores buscam tanta prosperidade, espero que eles desfrutem da mesma prosperidade no inferno.





quinta-feira, 27 de agosto de 2015

LIBERTAÇÃO

                      LIBERTAÇÃO.


"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos”. Lucas 4:18.



1 – INTRODUÇÃO:

  A libertação é um processo, muitas vezes doloroso,, pois deparamos com pessoas com vida espiritual destruída em busca de um alívio instantâneo. O processo de libertação em muitas das vezes,não traz este alívio imediato, pois pode ser lento dependendo da pessoa. Mas o importante é que durante o processo de libertação, a mudança é sentida pela pessoa, fazendo com que ela creia e lute a cada dia para alcançar seu objetivo, a libertação. No processo de libertação, demônios são expulsos desta vida, maldiçoes são quebradas e a pessoa começa fechar as portas abertas aos demônios, revogando assim a legalidade que deram a eles e assim há uma mudança de vida natural na pessoa, onde ela e as demais pessoas começam a perceber esta transformação.

1.1   - PARA QUE A PESSOA ALCANCE A TÃO SONHADA LIBERTAÇÃO, É NECESSÁRIO:

           1.1.1- PRIMEIRO CRER NO SACRIFÍCIO DE JESUSNA CRUZ DO CALVÁRIO:
       Entregando a Ele a direção de sua vida; Aceitando-o como salvador  de sua vida

1.1.2 - RESISTA FIRMEMENTE SATANÁS:

Deus preparou sua vida para a guerra, e embora o adversário seja um inimigo derrotado, ele resiste para que você pense que não tem poder. Tudo o que Jesus conquistou foi no mundo espiritual, e as pessoas de fé são as que podem compreender e fazer valer seus direitos. Mantenha-se em submissão a Deus e será fácil resistir ao diabo.“Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago, 4-7.

1.1.3 -  APRENDA A MANEJAR AS ARMAS DE GUERRAS.

 Entre as armas que o Senhor nos deu, como Seus guerreiros, estão armas de defesa e de ataque. Uma arma poderosa de ataque é a confissão da Palavra. Recorde a maneira como Jesus venceu o inimigo, confessando a Palavra. “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.Efésios, 6-17.

1.1.4 -     DECLARE QUE A MALDIÇÃO FOI QUEBRADA NA CRUZ.

   A cruz é derrota total dos demônios. Quando deixamos de pregar sobre a cruz, a maldição passa a ser fortalecida. Todas as maldições que Moisés mencionou vindas pela desobediência da Palavra foram desfeitas na Cruz. “Se, porém, não ouvires a voz do Senhor teu Deus, se não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno, virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão.” Deuteronômio 28:15.

1.1.5 -CONFESSAR A VITÓRIA ATRAVÉS DO SANGUE DE JESUS:

  
O sangue de Cristo é uma poderosa fortaleza de proteção para nós e nossos entes queridos. O espírito de morte não se atreveu a entrar nas casas que estavam protegidas pelo sangue dos cordeiros, na ocasião da libertação do povo de Israel no Egito. Se o sangue destes animais teve poder de proteção, quanto mais o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, sobre nossas vidas.
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte. Apocalipse, 2-11.

2 – QUEM PRECISA SER LIBERTO?
 Todos, seria a resposta mais correta, porque a Palavra de Deus diz em I João 1:8-10: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” E completa em I João 3:8-9 “ Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele e não pode pecar porque é nascido de Deus”

Se partirmos do princípio de que todo homem à partir da queda original carrega a natureza adâmica, por isso é propenso ao mal, já seria o suficiente para dizer que ele necessita ser liberto, porque o pecado nos traz cativos ao diabo. 
3 - EXISTEM TRÊS NÍVEIS DE LIBERTAÇÃO:
Libertação do espírito, da alma e enfermidade física;

3.1. LIBERTAÇÃO DO NOSSO ESPÍRITO:
    No momento em que nascemos de novo (só feita pelo Espírito Santo) –. "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus". (Jo 3.3
  A libertação do espírito ocorre, quando temos um novo nascimento, o que podemos chamar de regeneração ou nascimento espiritual, são termos semelhantes e significam receber a salvação em Cristo Jesus. (Jo 3.3).
   O NOVO NASCIMENTO é experimentado por aquele que se arrepende de seus pecados e os deixa, crê no Senhor Jesus, e O aceita como Senhor e Salvador. O homem nascido de Deus, nascido do Espírito é uma NOVA CRIATURA, uma nova pessoa que evita o pecado e está disposta a viver em obediência a Deus e conforme a Sua palavra. O Novo Nascimento é o maior milagre que Deus opera na vida do homem. "Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo". Novo Nascimento é sinônimo de libertação, de transformação. Significa sair das TREVAS e ir para a LUZ; sair do reino de Satanás e ir para o reino de Deus; deixar de ser apenas CRIATURA DE DEUS para ser FILHO DE DEUS.(2 Co 5.17; Rm 12.2; Ef 4.22-25; Cl 3.7-10; 1 Jo 3.9; 5.18). o homem que nasceu de novo da Água e do Espírito, recebe nesta hora a libertação de seu espírito, que ora estava escravizado pelo diabo e por seus desejos carnais, passa agora a ser conduzido pelo Espírito Santo de Deus  e passa também a dominar seus desejos carnais. Gálatas 5:16-18.

3.2
. LIBERTAÇÃO DA ALMA:

   “Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios”. I Coríntios 10:21

            Possessão é o domínio de espíritos malignos sobre um homem em qualquer grau. Os cristãos estão expostos à possessão por espíritos malignos como qualquer outra criatura, tendo em vista ter sido dada a base legal para a operação demoníaca.

   nO pecado sempre nos separa de Deus. Abre-se uma porta a restante operação das trevas.
  Pensamentos sugeridos por espíritos imundos, quando aceitos (acolhidos), também constituem base legal para a operação das trevas.
  A passividade da mente( A pessoa se converte e acha que a mente agora não é mais do controle dela, mas de Deus. Querem ver um erro muito constante? A pessoa lê o que está em Romanos 8:37:),  esta é a causa principal de possessão. Entrega da mente à atividade dos demônios. Enquanto mantemos nossa vontade ativa, os demônios têm pouco espaço para operar tanto em nosso corpo, como na alma e no espírito.

  Há uma necessidade nestes dias em que estamos frutificando para a glória do Pai, de nossa alma ser livre de algumas dificuldades.

            A mente é parte da nossa alma, lugar de decisões, onde o diabo mais tem agido nos homens. Quando não compreendemos a palavra do reino, então Satanás arrebata a palavra ministrada do coração ou mente (Mateus 13.19). O coração dos homens é muito parecido com o coração do diabo, por isso este acesso que ele possui (Isaías 14.13; Efésios 2.1-4). Ainda em Mateus 15.19, Jesus diz que é do coração que procedem os maus desígnios.

        Nosso espírito foi regenerado quando recebemos o Espírito Santo. Nossa mente, entretanto, ainda não mudou nada. Serve, ainda, tanto para receber uma revelação do alto, de Deus, como também uma expressão do diabo. Enquanto permanecemos andando na carne, ou seja, dependendo inteiramente da nossa alma e pouca vezes do Espírito Santo junto ao nosso espírito, o inimigo aproveita para retirar ou pôr alguma coisa em nós (Lucas 8.12; João 13.2)

            O discípulo é confundido pelo inimigo como sendo alguma coisa natural, o que o impede de buscar a renovação da mente (Romanos 12.2). O inimigo nos ataca quando:

 3. 2.1MENTE QUE ACEITA AS SUGESTÕES DO DIABO:

   Satanás põe sugestões na mente dos homens, tanto em relação às circunstâncias da vida atual, como as do futuro. Precisamos estar atentos para rejeitar estas sugestões que começam em nossa mente.
Palavras trazidas como “ninguém me ama”, “sou muito alto e feio”, “sou infeliz vivendo sozinho assim”, “sou um inútil para todas as coisas”. Satanás põe estas expressões na mente e constantemente as reafirma. Semeia para um dia, em diferentes situações da vida, trazer como verdades. Satanás não poupa palavras para preparar o seu ataque a começar na mente.
Havendo aceitação, permanece na mente para a qualquer momento manifestar-se depressão, opressão, dor, mal estar, agonia, morte.
Os adivinhos são assim. Operam através deste princípio satânico. Algumas vezes o diabo injeta palavras na mente que produzem situações de enfermidades no corpo. Quando damos crédito à mentira, recebemos depois outras palavras: “está doente, fraco, mal, vai morrer”.
Quando discernimos bem, todas as sugestões dele são rejeitadas no princípio e rapidamente.
Quantas doenças que são chamadas naturais ou psicológicas são apenas manifestações destes espíritos imundos operando na mente dos homens. Devemos usar as armas de Deus para desfazer sofismas, enganos e levar o pensamento cativo à obediência de Cristo (2 Coríntios 10.3-5).
Exemplos:
Uma febre que surge para os irmãos não saírem para anunciar as boas novas.
Como posso pregar o evangelho do reino se não tenho dinheiro para o almoço?
As crianças vão ficar bem sozinhas, enquanto vou ministrar?
1 Timóteo 4.1,2; 6.3-5.

3.2. 2 - MENTE VAZIA:

  O Senhor quer a participação do discípulo em resposta à sua palavra (Mateus 13.23). A compreensão vem pelo intelecto, indo a mensagem até às emoções, à vontade e ao espírito. Uma mente assim fecha a possibilidade de ação do inimigo. Satanás sempre tenta deixar a mente no estado vazio. “Cabeça vazia é oficina do diabo”. Devemos manter nossa mente sempre bem ocupada com a palavra do Senhor, cheios do Espírito Santo, pondo assim obstáculos à ação satânica: “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo ... louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais...”  (Colossenses 3.16). 
Quando mantemos nossa ocupada com a palavra da verdade, estamos discernindo o que Deus está falando; as revelações trazem alegria e paz (Hebreus 5.14).

Duas coisas importantes:
·         Precisamos compreender a vontade de Deus (Efésios 5.17; 2 Timóteo 2.25,26);
·         Provando sempre o que é agradável a Deus (Efésios 5.10)

   Deus renova a nossa mente e depois usa. Não quer que nos apresentemos a ele inconsciente e cegamente. Deus não quer que sigamos o que ouvimos e o que sentimos com uma mente confusa, sem saber do que se trata. Ele quer que entendamos a sua vontade e obedeçamos a ele. Quem apenas fica esperando que ele faça tudo, pode perder o mais precioso de seu espírito, pensando que sua mente é que cria uma verdade de Deus.
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1 Coríntios 11.26).
Deus quer a participação do homem no seu propósito; para a comunhão com ele é que fomos criados. Deus espera uma ativa participação perto dele. Por desconhecer isto, o discípulo vai ficando passivo, esperando que o Senhor coloque a sua vontade no nosso pensamento. Às vezes esperamos que Deus use o seu corpo como se fosse uma máquina com botões. Quando o discípulo não usa a inteligência, o diabo usa, pois o Senhor somente usa seu recurso – a intuição.
  
3 .3. LIBERTAÇÃO DE ENFERMIDADE: ver Lucas 13:10-17

  A libertação de enfermidade, ou cura, é  o pleno restabelecimento da pessoa, resgate de sua dignidade de ser humano, superação dos males, reintegração na comunidade e no serviço a ela. É algo que transcende (vai além dos limites), a vida presente e a projeta na vida eterna. Inspirados no cuidado de Jesus com os doentes e endemoninhados, os cristãos encontram o sentido profundo para a atenção aos doentes e à superação dos male.
   Para que aconteça uma libertação integral do ser humano. Por causa do mal disseminado na humanidade pelo pecado,(sofrimento, abandono, doença, fome, violência, dependência de drogas),muitos humanos hoje padecem.  As consequências são as variadas formas de sofrimento do povo, que se pergunta: “O que fizemos de errado para merecer isso”? A responsabilidade do mal é descarregada sobre demônios ou espíritos do mal. O povo sofredor é uma grande parcela da sociedade doente que clama por socorro, saúde, libertação, necessita de uma Cura e libertação de enfermidades (físicas e da alma). 
   Entendemos que a saúde é bem-estar físico, espiritual e social. Cura não se refere somente a libertação de doenças, mas a promoção da vida, do bem-estar da pessoa, na sua integridade de corpo e espírito. Diante do drama do sofrimento, não basta o conforto espiritual de uma vida futura na eternidade sem dor. É necessário lutar com os meios disponíveis, para promover a vida. No entanto, a cura é também proporcionar o bem-estar à pessoa enquanto ela viver aqui na terra.
   Assim sendo, a pessoa aceita com serenidade os limites da existência, os limites dos recursos da medicina, e sem drama se entrega nas mãos de Deus. Para a pessoa de fé, a experiência do sofrimento a conduz a um nível espiritual de aceitação de que a vida neste mundo é limitada. Como cristão, quem buscou viver na graça de Deus e na comunhão com Cristo também crê que morrer é estar com Cristo e participar da vida plena na ressurreição (cf. 1Ts 4,14; Cl 3,3-4; Fl 1,20-21). Nesse sentido, a cura é uma experiência de bem-estar espiritual diante da morte. Busca-se viver com qualidade de vida e também enfrentar com coragem e serenidade o momento derradeiro como coroamento da vida. Isso é também libertação.
 3 .3.1 -   EM RELAÇÃO À LIBERTAÇÃO DE ENFERMIDADE, PODEMOS DIZER QUE:
   A cura, em geral, é interpretada como ação libertadora de Deus de uma enfermidade física ou espiritual, libertando- o de doenças da carne, como também de doenças da lama(pecado). Ele traz a salvação. O próprio nome “Jesus” no Novo Testamento significa que ele salvará o seu povo dos seus pecados (Mateus 1,21). Tomemos o conceito mais conhecido na teologia, o termo “redenção”.  A libertação é parte essencial do projeto de Deus. O povo passou por experiência de escravidão, doença, fome, derrotas. Muitas vezes faltaram com o compromisso assumido de seguir a lei de Deus, não fizeram a sua parte. Mesmo assim, o Senhor estava ao seu lado para exortar à fidelidade. O resultado da cura é o “Shalom”, termo que indica uma situação de paz, integridade, plenitude. 
4 – CONCLUSÃO:
   Jesus dedicou parte de sua vida ao cuidado da saúde. Seu programa era anunciar a boa notícia aos pobres, dar vista aos cegos, libertar os presos, devolver a audição aos surdos, curar os paralíticos, purificar os leprosos, ressuscitar mortos (cf. Mt 11,5; Lc 4,18-19; 7,21-22). Sua missão incluía também libertar as pessoas do domínio do diabo (cf. At 10,38). Enfim, a missão de Jesus era anunciar o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18), os tempos sonhados pelo povo com o estabelecimento do reinado de Deus. Sede sóbrios vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.”1,Pedro,5-8.
   Muitos Cristão por causa de religiosidade estão vivendo uma vida de sofrimento, e quando falamos sobre libertação nas Igrejas, muitos dizem “Eu não preciso de libertação” Por causa desse orgulho Cristão, muitos estão dentro da Igreja com a vida toda destruída. 
   Entenda que o diabo nunca deixa de ser diabo simplesmente porque uma pessoa esta dentro de uma determina denominação, se todas as Igrejas seja Evangélicas, Pentecostais, Neopentecostais, Tradicionais, Católica, ministrasse libertação sobre a vida dos Cristãos não haveria tantos casamentos destruídos com vemos nos dias de hoje, ou até mesmo não haveria tantas pessoas na miséria como estamos vendo nos dias atuais.
  A libertação não foi inventada pelo homem,mas, o pró pio Jesus quando exerceu o ministério terreno dele baseou seu ministério na Libertação.“O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.” Lucas, 4-18.
Muitas enfermidades atuais, são frutos de maldições que muitos Cristãos carregam e não foram ministrado na vida deles a libertação ou quebra de maldição, Doenças como depressão tem assolado as Igrejas, muitos Cristãos estão Sofrendo com doenças psicossomáticas, com enfermidades orgânicas as quais não conseguem a cura, será que a bíblia mentiu quando lemos essa passagem?
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
 “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”. Isaias 53:4-5.
Se a Palavra não esta mentido, então precisamos ministrar quebra de maldição para que todo Cristão venha usufruir das promessas de Deus através da palavra.
  Nunca menospreze o inimigo. Nunca menospreze o diabo dizendo na minha vida você não toca,mas, antes vigie e não de lugar para ele tocar na sua vida a palavra diz:
“Sede sóbrios vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.” 1,Pedro,5-8.
  O diabo anda procurando a quem ele possa tragar, ele é como um leão em busca de uma presa inocente, por esse motivo precisamos vigiar e não da lugar para ele, uma simples brecha que abrimos ele vem com tudo para nos destruir ele não brinca a palavra nos relata que o diabo veio para ,Matar, Roubar e destruir, diante de uma porta aberta para maldição ele rouba sonhos, Infância de uma Criança, saqueia a vida financeira, Destrói a família, acaba com os valores de uma pessoa por completo.  “ O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” João, 10-10.
QUE DEUS EM CRISTO VOS ABENÇOE !
PR. VIRGÍLIO NASCIMENTO
MISSÃO EVANGÉLICA BETEL





domingo, 23 de junho de 2013

OS SETES ERROS QUE CONTAMINARAM A HUMANIDADE:



       OS SETES ERROS QUE  CONTAMINARAM A HUMANIDADE:

EZ 28 :13-19

1 - "A Rebelião de Lúcifer e a queda dos Anjos":

    Existe um tema bastante polêmico na história do planeta Terra, ignorado pela historiografia oficial, mas muito discutidos nos círculos metafísicos, esotéricos, espíritas e nos cursos de magia. Trata-se da Rebelião de Lúcifer. Envolve a manipulação da denominada “Energia Luciferiana”, que é tão presente em nosso dia a dia de desafios que enfrentamos no planeta Terra. Repare no comportamento entre duas pessoas com diferentes graus de evolução espiritual: uma considerada mais “evoluída” e outra considerada mais “atrasada”. A diferença principal entre as duas estará na no apego ao plano material, ao valor que cada uma confere à matéria e à sua aquisição, ou melhor, ao seu relacionamento com ela. Vamos focar no aspecto referente à celeridade com a qual cada uma realizará o seu trabalho. Infelizmente constatamos que as pessoas mais ambiciosas materialmente (os ditos “atrasados” do ponto de vista espiritual) são mais ágeis e motivadas na busca de seus objetivos. Uma determinada tarefa ou missão nas mãos das pessoas mais ambiciosas parece fluir mais facilmente, de modo mais veloz, ágil, com esperteza, desde que o objetivo seja naturalmente as coisas materiais. Por outro lado, constatamos que as pessoas que possuem menor apego aos bens materiais (os ditos “evoluídos” do ponto de vista espiritual) são mais lentas e mais resignadas com relação aos seus destinos. Foi dessa constatação que surgiu há milhares de anos atrás a ideia de se promover a evolução da vida colocando-se uma determinada quantidade de polarização negativa (mais ligada ao ego) para observar se a evolução ocorreria de modo mais veloz. Tudo isso surgiu no nível de consciências e entidades supra-humanas que dirigem planetas, estrelas, sistemas e galáxias em dimensões muitíssimo acima na nossa modesta terceira dimensão (3D). Considerando Lúcifer uma entidade de alta hierarquia (ver mais detalhes no “Livro de Urantia”), ele tomou para si a missão de tal experimento. Isso ocorreu com aprovação das esferas de luz de ordem mais elevada que a do próprio Lúcifer. Essa energia pode ser manipulada em nossos diversos corpos de outras dimensões, influenciando também nosso corpo físico à medida que ingressamos na 3D. As formas humanoides da 3D seriam os ápices dessas experiências. Podemos considerar cada mundo habitado do nosso Universo como um local aonde esses estudos são realizados. Pois bem, cada Universo Local possui um chamado “deus(a) criador(a)”. Em nossa Galáxia (Via Láctea) essa entidade é conhecida como Sananda, que teve na figura de Jesus, o Cristo, a sua representação na 3D. Existe, porém, numa galáxia próxima (Anágora), outra entidade que também é um “deus(a)-criador(a)” conhecida como Anhotak. Acontece que Anhotak desenvolve em seu Universo Local formas de vida que são obrigadas a se desenvolver sobre duríssimas condições. Essas formas de vida são altamente racionais, desprovidas de emoções, intelectualmente superiores à nossa. Sob essas condições severas de existência, constatou-se que as formas humanoides derivadas dos répteis e
insetos são mais bem adaptadas para sobreviver em sociedades altamente competitivas. Repare que muitos filmes de ficção científica não existem por acaso. De uma forma indireta vão procurar abordar esses temas. É quando a arte preenche o lugar do conhecimento ainda não atingido pela religião, pela ciência ou pela filosofia. Dentre os quais eu cito: Guerra nas Estrelas, Tropas Estrelares, Jornada nas Estrelas, Matrix, Predador, Alliens, e mais recentemente o filme “Contato” de 1997 estrelado pela Jody Foster. Porém nosso contato com essas realidades é bem restrito em termos de 3D pelo fato da Terra e mais 36 outros mundos habitados na 3D estarem sob “quarentena” por terem aderido à chamada “Rebelião de Lúcifer”. Em nosso planeta esse tipo de desenvolvimento foi abortado quando um cometa “caiu” (ou terá sido “lançado” pelos deuses(as) criadores(as)?) na Península de Yucatán há 65 milhões de anos atrás dando início a extinção dos dinossauros. Os mamíferos então se mostraram mais adaptados a sobreviver nessa nova realidade e o desenvolvimento humanoide da Terra se deu por meio deles e não dos répteis (Lembram-se dos velociraptores “inteligentíssimos” do filme Jurassic Park?). Lúcifer recrutou entre os colaboradores de Anhotak uma entidade menos elevada que ele denominada Satan e deu a ele a jurisdição sobre mais de 600 mundos (não todos necessariamente habitados na 3D). Daí derivou o nome de Satânia para esse sistema. Nosso mundo encontra-se nesse sistema. Porém, não é nada fácil mexer com a energia luciferiana. A pessoa ou entidade é tomada por um amor próprio muito grande e acaba se deslumbrando. Muitas criaturas de diversas dimensões mais próximas à nossa, aproveitando-se das experiências de Lúcifer, resolveram se rebelar contra a ordem vigente (de evolução pela polarização positiva, portanto, mais lenta). Divulgaram o famoso “Manifesto pela Liberdade” a arregimentaram o conhecido “um terço dos céus” (como descrito alegoricamente no Livro da Gênesis). Lúcifer em si pouco teve a ver com essa famosa rebelião que levou o nome dele. Porém de Satan para baixo muitas entidades aderiram e trataram de aplicar em suas áreas de atuação a mesma lógica que ocorre nos domínios de Anhotak. É preciso ressaltar, porém que a Terra não aderiu voluntariamente à Rebelião de Lúcifer: o mais justo é que ela foi “aderida”. O Príncipe Planetário de então, conhecido como Caligástia, é quem resolveu aderir às ideias de Satan e do Manifesto pela Liberdade, e autorizou a entrada dos seres rebelados em nosso mundo (ingresso naturalmente realizado em outras dimensões que correm paralelamente ao nosso plano material 3D). Isso foi considerado entre as altas esferas celestiais um ato de alta traição. Apesar dos danos oriundos da rebelião, ela ficou bem restrita: dos mais de 600 mundos de Satânia, somente 37 aderiram, entre os quais a nossa Terra. Nossa Terra foi colocada então em “quarentena” para que a rebelião não se espalhasse. Posteriormente tanto Satan quanto Caligástia foram aprisionados e contidos quando da passagem de Sananda-Jesus pela 3D da Terra. Os outros espíritos rebelados foram autorizados a continuar na Terra. A Federação Branca (federação dos mundos que são fiéis às altas esferas de luz) resolveu não reprimir a rebelião (somente evitar que ela se espalhasse) e observou uma das leis da evolução do Universo que é o respeito ao livre arbítrio. Como eles gostam mesmo de dizer: “no final tudo dá certo”. Os rebelados foram confinados nesses 37 mundos, podendo agir nos chamados umbrais de cada planeta. Como diz o Livro de Enoch, os “anjos caídos” foram aprisionados no interior da Terra (dimensões paralelas) por Gabriel aonde deverão permanecer por 70 gerações. Fazendo as contas e levando-se em consideração a vida média de cada geração e o início da primeira civilização na mesopotâmia (sumérios), de lá para os dias atuais temos as 70 gerações!!! Disso surgiram as lendas dos famosos “infernos” cheios de fogo, pois o que fisicamente há abaixo da crosta terrestre é
basicamente constituído do Magma e do Nife (núcleo de Níquel e Ferro). Com o ingresso da Terra na Era de Aquário completamos então as 70 gerações. É por isso que simbolicamente temos a figura do anjinho e do diabinho que disputam a nossa atenção. No Tarô o arcano 15 é representado pelo arquétipo do “diabo” (o casal aprisionado por correntes em seus pescoços) e o arcano 17 é representado pelo arquétipo da “esperança” (a mulher que joga no rio da vida os desapegos da alma). Entre as duas cartas encontra-se o arcano 16, “a casa de Deus”, quando duas pessoas têm sua torre (de resistência) atingida pelo raio (consciência da realidade) e são atiradas ao solo. São figuras que fazem parte da nossa realidade e contribuem ao seu modo à evolução espiritual do nosso planeta. Enfim, a Terra, um dos quatro mundos telúricos do nosso sistema solar (os outros são Mercúrio, Vênus e Marte), passou a se constituir numa grande ensaio, num grande experimento, aonde as forças da luz e das trevas se compõem, um mundo dual aonde sedução e amor disputam nossos corações, lógica e intuição disputam a nossa mente, espírito e matéria disputam a nossa alma. Somos considerados um mundo decimal, um mundo experimental aonde essa dualidade é autorizada. A todo instante somos confrontados com a escolha de ter que decidir entre “fazer o que nos é mais cômodo” (o diabinho) e “fazer o que seria mais digno” (o anjinho): pensar somente em nós mesmos (sociedade competitiva) ou levar em consideração também os outros (sociedade mais solidária).

 2 - A ESCOLHA DE ADÃO:

   Deus plantou grande número de árvores no Jardim do Éden, mas "no meio do jardim", isto é, em um lugar de especial proeminência - plantou duas árvores: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Pense em um homem adulto, digamos, com 30 anos de idade, que não tenha senso do certo e do errado, nenhum poder para diferenciar os dois. Você não diria que o desenvolvimento desse homem estaria incompleto? Bem, Adão era exatamente assim. E Deus o colocou no jardim, dizendo: "Ora, o jardim está cheio de árvores, cheio de frutos, e podes comer livremente do fruto de todas as árvores. Mas, no meio do jardim, há uma árvore chamada a árvore do conhecimento do bem e do mal; não deves comer dela porque, no dia em que o fizeres, certamente morrerás. Mas, lembra-te, o nome da outra árvore, no meio do jardim, é árvore da Vida". Qual é, pois, o significado dessas duas árvores? Adão, por assim dizer, foi criado moralmente neutro - nem pecador, nem santo, mas inocente -, e Deus colocou essas duas árvores no jardim para que ele pudesse pôr em prática a faculdade do livre arbítrio de que era dotado. Podia escolher a árvore da vida ou escolher a árvore do conhecimento do bem e do mal. Ora, o conhecimento do bem e do mal, embora a Adão tivesse sido proibido, não é mau em si mesmo. Sem ele, Adão está limitado e não pode, por si mesmo, decidir em questões de ordem moral. O julgamento do que é certo e bom não lhe pertence, e sim a Deus; e, para Adão, a única maneira de agir diante de qualquer questão seria apresentá-la a Deus Jeová. Assim, há no jardim uma vida que depende totalmente de Deus. Essas duas árvores representam, portanto, dois princípios profundos. Simbolizam dois planos de vida: o divino e o humano. A árvore da vida é o próprio Deus, porque Deus é vida. Ele é a mais elevada expressão da vida, bem como a fonte e o alvo da vida. E o fruto, o que representa? É nosso Senhor, Jesus Cristo. Não podemos comer a árvore, mas podemos comer seu fruto. Ninguém é capaz de receber Deus como Deus, mas podemos receber o Senhor Jesus Cristo. O fruto é a parte comestível, a parte da árvore que se pode receber. Podemos assim dizer, com a
devida reverência, que o Senhor Jesus Cristo é realmente Deus em forma receptível - Deus, em Cristo, pode ser recebido por nós. Se Adão tomasse da árvore da vida, participaria da vida de Deus e, assim, se tornaria um "filho" de Deus, no sentido de ter em si mesmo a vida derivada de Deus. Teríamos, então, a vida de Deus em união com o homem - uma raça de homens tendo em si a vida de Deus e vivendo em constante dependência de Deus para a manifestação dessa vida. Se, por outro lado, Adão se voltasse na direção contrária e tomasse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, desenvolveria, então, sua própria humanidade de forma natural e separadamente de Deus. Como um ser auto-suficiente, ele possuiria em si mesmo o poder para formar julgamento independente, mas não teria nenhuma vida da parte de Deus. Portanto, essas eram as alternativas que estavam diante dele. Escolhendo o caminho do Espírito, o caminho da obediência, poderia tornar-se um "filho" de Deus, dependendo de Deus para sua vida, mas, seguindo o curso natural, ele poderia, por assim dizer, dar o toque final em si mesmo, tornando-se um ser auto-dependente, julgando e agindo independentemente de Deus. A história da humanidade é o resultado da escolha feita por Adão.
 A Escolha de Adão, a Razão da Cruz Adão escolheu a árvore do conhecimento do bem e do mal, tomando assim uma posição de independência. Ficou sendo o que até hoje é o homem (aos seus próprios olhos): homem "plenamente desenvolvido" que pode comandar o conhecimento, decidir por si mesmo, prosseguir ou deter-se. Desde então, tinha "entendimento" (Gn 3:6). Mas a conseqüência para ele foi morte em vez de vida, porque a escolha que fez envolvia cumplicidade (pessoa que colabora) com Satanás e o colocou sob juízo de Deus. Foi por isso que, daí em diante, o acesso à árvore da vida teve de lhe ser proibido. Dois planos de vida foram colocados perante Adão: o da vida divina, em dependência de Deus, e o da vida humana, com os seus recursos "independentes". Foi pecaminosa a escolha que Adão fez, porque assim tornou-se aliado de Satanás para frustrar o eterno propósito de Deus. Ele fez isso ao escolher desenvolver sua própria humanidade - tornar-se, talvez, um homem muito refinado e até mesmo, segundo o seu padrão, um homem "perfeito" - independente de Deus. No entanto, o resultado foi morte, porque ele não tinha em si mesmo a vida divina imprescindível para realizar em si o propósito de Deus. Mas Adão escolheu ser "independente", um agente do inimigo. Assim, em Adão, todos nos tornamos pecadores, dominados por Satanás, sujeitos à lei do pecado e da morte e merecendo a ira de Deus. Vemos, assim, a razão divina da morte e da ressurreição do Senhor Jesus. Vemos, também, a razão divina da verdadeira consagração - para nos considerarmos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, e para nos apresentarmos a Deus como vivos dentre os mortos. Todos devemos ir à cruz, porque o que está em nós, por natureza, é a vida do eu, sujeita à lei do pecado. Adão escolheu uma vida própria em vez da vida divina; assim, Deus teve de juntar e eliminar tudo que estava em Adão. Nosso "velho homem" foi crucificado. Deus incluiu-nos todos em Cristo e crucificou-O, como último Adão, aniquilando assim tudo o que pertence a Adão. Depois, Cristo ressuscitou em uma nova forma, ainda com um corpo, mas "no Espírito" e não mais "na carne". O último Adão, porém, é espírito vivificante (1 Co 15:45). O Senhor Jesus agora tem um corpo ressurreto, espiritual, glorioso e, desde que não está mais na carne, pode agora ser recebido por
todos. "Quem de mim se alimenta, por mim viverá" , disse Jesus (Jo 6:57). Os judeus sentiram repugnância diante da idéia de comer Sua carne e beber Seu sangue, mas evidentemente não O poderiam receber porque literalmente Ele ainda estava na carne. Agora que Ele está no Espírito, cada um de nós pode recebê-Lo, e é por meio de participarmos da Sua vida ressurreta que somos constituídos filhos de Deus. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (...) os quais nasceram (...) de Deus" (Jo 1:12,13). Deus não está empenhado em reformar nossa vida. Seu alvo não consiste em aperfeiçoar essa vida porque a nossa vida situa-se em um plano totalmente errado. Nesse plano, Ele não pode conduzir o homem à glória. Ele precisa ter um novo homem, nascido de Deus, nascido de novo. A regeneração e a justificação caminham juntas. Aquele que tem o Filho tem a vida Há vários planos de vida. A vida humana situa-se entre a vida dos animais inferiores e a vida de Deus. Não podemos transpor o golfo que nos separa do plano superior ou do plano inferior, e a separação que há entre nossa vida e a de Deus é infinitamente superior à que existe entre a nossa vida e a dos animais. Certa vez, na China, visitei um líder Cristão que estava de cama, doente, e quem, por causa da sua história chamarei de sr. Wong, ainda que esse não seja seu verdadeiro nome. Ele é um homem muito culto, um PhD., e alguém que era estimado em toda a China por seus altos princípios morais, e por muito tempo esteve engajado no serviço cristão. Mas ele não cria na necessidade de regeneração. Ele apenas proclamava aos homens um evangelho social de amor e boas obras. Quando visitei o Sr. Wong, seu cachorrinho estava ao lado de sua cama, e, após ter falado com ele das coisas de Deus e da natureza de Seu trabalho em nós, apontei para o cachorrinho e perguntei qual era o seu nome. Ele me disse que seu nome era Fido. "Fido é o seu primeiro nome ou o seu sobrenome"? Perguntei (utilizando os termos chineses para "primeiro nome" e "sobrenome"). "Oh, esse é apenas o seu nome", respondeu ele. "Você quer dizer que é apenas o seu primeiro nome? Posso chamá-lo Fido Wong"? Prossegui. "Certamente que não"! Veio a resposta enfática. "Mas ele vive com a sua família", retruquei. "Por que você não o chama de Fido Wong"? Então, apontando para suas duas filhas, perguntei: "Suas filhas não se chamam srta. Wong"? "Sim"! "Bem, então, por que não posso chamar seu cachorro de Mestre Wong"? O doutor riu e eu prossegui: "Você entende onde quero chegar? Suas filhas nasceram na sua família e têm seu nome porque você comunicou vida a elas. Seu cachorro pode ser bem inteligente, bem comportado e, no geral, um cachorro notável. Mas a questão não é: ele é um cachorro mau ou bom?, mas simplesmente: ele é um cachorro? Ele não precisa ser mau para ser desqualificado de ser um membro de sua família. Ele apenas precisa ser um cachorro. O mesmo princípio aplica-se ao seu relacionamento com Deus. A questão não é se você é homem bom, mau ou mais ou menos, mas simplesmente: É você um homem? Se sua vida está em um plano inferior ao da vida de Deus, então você não pode pertencer à família divina. Durante toda a sua vida, seu objetivo ao pregar tem sido transformar homens maus em homens bons. Mas homens em si mesmos, quer sejam maus ou bons, não podem ter qualquer relacionamento vital com Deus. Nossa única esperança como homens é receber o Filho de Deus e, quando o fazemos, Sua vida em nós nos constituirá filhos de Deus. O doutor viu a verdade e, naquele dia, tornou-se um membro da família de Deus ao receber o Filho de Deus no coração.O que hoje possuímos em Cristo é mais do que Adão perdeu. Adão era apenas um homem desenvolvido. Permaneceu naquele plano e nunca possuiu a vida de Deus. Mas nós, que recebemos o Filho de Deus, recebemos não só o perdão dos pecados,
mas também recebemos a vida divina que estava representada no Jardim pela árvore da vida. Pelo novo nascimento, possuímos o que Adão perdera, pois recebemos uma vida que ele nunca teve.

3 – O FILHO DE ABRAÃO COM HAGAR:

Agar ou Hagar (hebraico: , hebraico moderno: Hagar, tiberiano: Hāḡār, "estrangeiro"; grego: Άγαρ Agar; latim: Agar; urdu: Hājra; árabe: هاجر ; Hājar), de acordo com as crenças Abraâmicas, é o nome da serva egípcia de Sara, esposa de Abraão de acordo com o livro de Gênesis na Torá, capítulos 16 e 21. Devido ao fato de ser estéril, Sara teria permitido que Abraão coabitasse com Agar no sentido de gerar um herdeiro. Desta união, foi gerado Ismael o que fez Agar desprezar Sara, já que esta não podia conceber, e quando Sara concebeu milagrosamente a Isaque, Ismael passou a perseguir e humilhar seu meio-irmão. Devido a este fato, Sara incitou Abraão para que expulsasse Agar e Ismael. Estes quase pereceram de fome e sede no deserto, até serem socorridos milagrosamente por Deus. Agar acabou cuidando de Ismael até que este crescesse e se casasse. A Torá não continua a descrever sua vida além deste ponto.
De acordo com a tradição judaico-cristã, Agar é reconhecida como mãe de Ismael, o patriarca dos ismaelitas, que são conhecidos como os antepassados das nações árabes.
Na tradição islâmica, a história de Agar é mencionada no Alcorão, mas seu nome não é mencionado. Sua figura é detalhada no Hadith.
HAGAR E ABRÃO
A história de Agar começa quando ela servia Sarai, esposa de Abrão, na terra de Canaã. Neste tempo, Abrão tinha oitenta e cinco anos de idade e Sarai estava ficando preocupada por não ter concebido nenhum filho. Mesmo com essa problemática, Abrão buscou preencher o cumprimento da promessa de Deus e assim ele e Sarai buscaram concretizar tal promessa. Agar foi então oferecida por Sarai a Abrão, que consentiu em coabitar com ela o que resultou na gravidez de Agar. Tal situação provocou um clima hostil entre Agar e Sarai. (Gênesis 16:1-6)
Após ser humilhada por Sarai, Agar fugiu em direção a Sur. No percurso, um anjo de Yahweh apareceu a Hagar em um poço do deserto e a instruiu a retornar a Sarai, pois ela daria à luz um filho, que "seria como um jumento selvagem e sua mão seria contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitaria fronteiro a todos os seus irmãos." O anjo disse-lhe que seu filho deveria chamar-se Ismael. Hagar, em seguida, se refere a Deus como "El-Rói", significando que ela tinha visto a Deus, o qual havia visto ela no deserto. A partir daquele dia, o poço foi chamado Beer-Laai-Roi. Ela então fez o que o anjo a instruiu e regressou para a casa de Abrão, a fim de ter seu filho. Abrão tinha 86 anos de idade, quando Ismael nasceu. (Gênesis 16:7-16).
ISMAEL FILHO DE ABRAÃO E AGAR
"Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?" Resposta: Primeiro, é importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-
muçulmanos. Além disso, há significantemente mais muçulmanos não-árabes (em áreas como a Indonésia e a Malásia) do que muçulmanos árabes. Segundo, é importante lembrar que nem todos os árabes odeiam os judeus, que nem todos os muçulmanos odeiam os judeus, e que nem todos os judeus odeiam os árabes e os muçulmanos. Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas. No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa. Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21). Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque. Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12). A religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda. O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus. Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã. O Alcorão também introduz um conflito sobre o qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque. O Alcorão diz que era Ismael. O Alcorão ensina que foi Ismael a quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia. No entanto, a antiga raiz de hostilidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade entre os judeus e os árabes de hoje. Na verdade, por milhares de anos durante a história do Oriente Médio, os judeus e os árabes viveram em relativa paz e indiferença entre si. A causa primária da hostilidade tem uma origem moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos). A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra. As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa, Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito. O nosso ponto de vista é que, biblicamente falando, Israel tem o direito de existir como uma nação em sua própria terra – Deus deu a terra de Israel aos descendentes de Jacó, neto de Abraão. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que Israel deveria buscar a paz e mostrar respeito pelos seus vizinhos árabes. Salmos 122:6 declara: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.”

4- O INCESTO DE LÓ COM SUAS FILHAS:

    E subiu Ló de Zoar e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele, porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.
-Então, a primogênita disse à menor: Nosso pai é já velho, e não há varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra. Vem, demos a beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos
semente de nosso pai. E deram a beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe a beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. E deram a beber vinho a seu pai, também naquela noite; e levantou-se a menor e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. E teve a primogênita um filho e chamou o seu nome Moabe; este é o pai dos moabitas, até ao dia de hoje. E a menor também teve um filho e chamou o seu nome Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom, até o dia de hoje. Ló e suas filhas acampam durante algum tempo em uma caverna. As filhas pegam seu "justo e íntegro" pai bêbado, e tem relações sexuais com ele, e cada uma concebe um filho. Esta é mais uma saudável história de valores familiares na bíblia.
OS MOABITAS E AMOMITAS:
A história dos amonitas e dos Moabitas está na Bíblia. Ler Gênesis Capítulo 19
Tudo começou, quando Deus enviou dois anjos à casa de Ló:
QUANDO O POVO RETORNOU DO CATIVEIRO DE BABILÔNIA, NEEMIAS SEPAROU OS AMONITAS E OS MOABITAS, POIS ESTAVA ESCRITO QUE ELES NÃO ENTRASSEM JAMAIS NA CONGREGAÇÃO DE DEUS
NNee..1133::11 - Naquele dia leu-se no livro de Moisés, aos ouvidos do povo; e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus,
NNee..1133::22 -Porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água; antes contra eles assalariaram a Balaão para os amaldiçoar; porém o nosso Deus converteu a maldição em bênção.
ERA UM POVO IDÓLATRA
I Rs.11.5,7,33 - Os amonitas, tornaram-se um povo idólatra, que adoravam um deus por nome Milcom ou Malcã, ou Moloque.
I Rs.11.5-Porque Salomão andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas (Descendência do filho da filha mais nova de Ló)
I Rs.11.7-Então edificou Salomão um alto a Quemos, a abominação dos moabitas, (descendentes do filho da filha mais velha de Ló) sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom
I Rs.11.33 – Porque me deixaram, e se encurvaram a Astarote, deusa dos sidônios, a Quemos, deus dos Moabitas, (descendente do filho da filha mais velha de Ló) e a Milcom, deus dos filhos de Amom, (descendente do filho da filha mais nova de Ló) e não andaram pelos meus estatutos e os meus juízos, como Davi, seu pai.
SEU CULTO INCLUÍA O SACRIFÍCIO DE CRIANÇAS
IIII RRss..2233::1100 - Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho, ou sua filha, pelo fogo a Moloque. (deus dos amonitas)
IIII RRss.. 2233::1133 - O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote, a abominação dos sidônios, e a Quemós, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.
I Rs.11. 7 – Quemos, ídolo dos moabitas (Moabe filho da filha mais velha de Ló)
Nm. Cap. 22,- Relata que Balaque, rei dos moabitas, chamou Balaão para amaldiçoar Israel.
OS FILHOS DE AMOM PELEJARAM CONTRA ISRAEL.
Juízes 10.9 - Até os filhos de Amom passaram o Jordão, para pelejar também contra Judá, e contra Benjamim, e contra a casa de Efraim; de maneira que Israel ficou mui angustiado.
II CR. 20- AMOM E MOABE, LUTARAM CONTRA JOSAFÁ, REI DE JUDÁ
Amados irmãos, este é um pequeno relato da terrível conseqüência dos descendentes de Amom e Moabe, filhos de Ló, com suas duas filhas, gerados na caverna.
Vamos refletir; se a mulher de Ló, tivesse sido uma companheira fiel, mulher sábia, mãe prudente, temente a Deus, mulher de oração, responsável, amorosa, com certeza, aquelas filhas não teriam tomado tal atitude. Com o apoio, com a presença e orientação da mãe, elas teriam esperado no Senhor, um casamento abençoado.
Eis aí a necessidade de vivermos uma vida de santidade e de obediência a Palavra de Deus, renunciando aos desejos da carne, e não olhando para trás.

5– A IDOLATRIA DO POVO DE ISRAEL:
Ex 30 – 32

Ex 32: 7 – 8 – “Então, disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu e depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.”
Depois de tudo que Deus havia feito para tirar o povo do Egito, todos os sinais e maravilhas, todos os milagres, o povo já vinha murmurando e Deus continuava suprindo todas as suas necessidades. Deus então chama seu povo para dar início a um relacionamento, mas eles, com medo, pedem para que Moisés vá e diga-lhes tudo que deveria ser feito. Moisés vai e Deus passa 40 dias o orientando de tudo que deveria ser feito para que Israel vivesse em santidade e crava tudo em duas tábuas. Mas o povo não teve paciência para esperar e fez para eles um objeto, um bezerro do ouro tirado deles próprios para adorá-lo e oferecer sacrifícios.
A que ponto o pecado cega! Como pode ser possível adorar um objeto que nada é e nada faz, criado pelo próprio homem. E o Deus todo poderoso das obras maravilhosas? E o Senhor que salva e liberta? Ainda bem que Moisés estava lá para interceder pelo povo, porque senão seriam todos destruídos. O que seria justo, afinal o salário do pecado é a morte, mas a misericórdia de Deus se manifesta sempre que Ele não nos dá o que merecemos. No caso o povo merecia morrer, mas Deus não deu a eles o que mereciam: a morte, permitindo-lhes viver graças a sua misericórdia.
Moisés suplicou pelo povo e chegou a colocar sua salvação em jogo (Ex 32: 32) para que Deus os perdoasse. Se não tem alguém que interceda pela igreja, pelo país, pelos governantes, pelos amigos da escola, do trabalho, pelas autoridades, etc. Como Deus vai exercer sua misericórdia? Precisamos levar a Deus as causas desse mundo e clamar para que sua misericórdia alcance nossas cidades, estados, países, o mundo. Nosso papel não é só proclamar e falar as maravilhas de Deus. Mas também orar, clamar, suplicar e interceder pelas vidas. Essa é a vontade de Deus!
Vale observar também que Josué não estava junto com o povo. Em Ex 24: 13 diz que Josué havia subido com Moisés e em Ex 32: 17 nos mostra que Josué estava voltando com Moisés e ainda não sabia o que tinha acontecido. Isso vai ajudar a entender mais pra frente por que ele entrou na terra prometida e como ele foi usado por Deus depois de Moisés.

6 – O ADULTÉRIO DE DAVI E SUAS CONSEQUÊNCIAS:

· Davi se encanta com a beleza de Betsabéia
· O homicídio de Urias
· O profeta Natan profetisa o mal na casa de Davi
· O incesto de Amnon
· A morte dos filhos de Davi: Amnon, Absalão e Adonias
Na mudança do ano, quando os reis costumavam sair para a guerra, Davi mandou Joab, seus guerreiros e todo o Israel. Eles foram, massacraram os amonitas e sitiaram a cidade de Rabá. Mas Davi ficou em Jerusalém. Uma tarde, Davi, levantando-se da cama, passeava pelo terraço de seu palácio. Do alto do terraço avistou uma mulher que se banhava, e que era muito formosa. Mandou o rei, pois, saber quem era aquela mulher. Disseram-lhe que era Betsabéia, filha de Elião, mulher de Urias heteu. Então Davi mandou mensageiros que lha trouxessem. Ela veio e Davi dormiu com ela. Ora, a mulher, depois de purificar-se de sua imundície menstrual, voltou para sua casa, e vendo que concebera, mandou dizer a Davi: "Estou grávida." Então Davi mandou dizer a Joab: "Mande que Urias, o heteu, venha falar comigo." e Joab mandou Urias até Davi. Quando Urias chegou, Davi lhe perguntou como iam Joab, o exército e a guerra. Depois disse a Urias: "Vá para casa e lave seus pés." Urias saiu do palácio e recebeu um presente da mesa do rei. Mas Urias dormiu junto da porta do palácio real com outros oficiais do seu senhor, e não foi à sua casa. E o fizeram saber a Davi, dizendo: "Urias não desceu à sua casa." Então, disse Davi a Urias: "Não vens tu de uma jornada? Por que não desceste à tua casa? Urias respondeu a Davi: "A Arca de Deus, Israel e Judá habitam debaixo de tendas, e o meu senhor Joab e os servos do meu senhor dormem sobre a terra dura, e deveria ir para minha casa comer e beber, e dormir com minha mulher? Pela tua vida e pela saúde da tua alma não farei tal coisa." Então, disse Davi a Urias: "Fica cá ainda hoje, e amanhã te despedirei." Urias, pois, ficou em Jerusalém aquele dia e o seguinte. Davi convidou Urias para comer e beber em sua presença, e o embriagou. Pela tarde, Urias saiu e foi deitar-se no mesmo lugar em que dormiam os guardas de seu senhor, e não foi para casa. Chegada, pois, a manhã Davi escreveu uma carta a Joab e enviou-lha por mão de Urias. Tinha escrito na carta: "Ponde Urias na frente onde for mais rijo o combate e desamparai-o, para que seja ferido e morra." Joab, pois, tendo sitiado a cidade, pôs Urias defronte do lugar onde sabia que estavam os homens mais valentes. Os que estavam defendendo a cidade saíram para atacar Joab, e do exército morreram alguns da guarda de Davi. E morreu também Urias, o heteu. Joab, pois mandou dizer a Davi tudo o que se tinha passado no combate. Ordenou ao mensageiro, dizendo: "Depois que tiveres acabado de contar ao rei tudo o que se passou no combate, se vires que ele se indigna, e diz: Por que fostes vós combater tão perto dos muros? Não sabíeis que são muitos os dardos que se arremessam do alto do muro?
Quem matou Abimelec, filho de Jerobaal? Não foi uma mulher quem lhe atirou uma pedra de moinho de cima do muro, morrendo ele em Tebes? Por que vos aproximastes dos muros? - Então dirás: Também morreu teu servo Urias, o heteu." Partiu, pois, o mensageiro e foi ter com o rei em Jerusalém; logo que chegou, contou-lhe tudo o que Joab lhe tinha mandado. Disse ele: "Os inimigos, levando vantagem sobre nós, saíram contra nós em pleno campo, mas nós os fizemos recuar até a porta da cidade. Então, os flecheiros atiraram contra os teus servos desde o alto do muro, e morreram alguns dos servos do rei; e também morreu o teu servo Urias, o heteu. O rei respondeu ao mensageiro: "Dize a Joab que não se aflija por causa disso, pois a espada devasta ora aqui, ora ali. Mas ele prossiga vitoriosamente a sua luta contra a cidade, até destruí-la. Quanto a ti, encoraja-o." Ao saber da morte de seu marido, a mulher de Urias chorou-o. Passado o tempo de luto, Davi mandou-a vir para o seu palácio, e tomou-a por sua mulher, e ela deu-lhe à luz um filho. Mas isto que Davi tinha feito foi desagradável aos olhos do Senhor. (2Samuel 11)
O Senhor, pois, enviou Natan a Davi. Natan, tendo chegado à sua presença, disse-lhe: "Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía ovelhas e bois em grande quantidade; o pobre, porém, só tinha uma ovelha, pequenina, que ele comprara. Ele a criava e ela crescia junto dele, com os seus filhos, comendo do seu pão, bebendo do seu copo e dormindo no seu seio; era para ele como uma filha. Tendo, pois, chegado um hóspede à casa do rico, não querendo este tocar nas suas ovelhas nem nos seus bois, para dar um banquete ao hóspede, que lhe tinha chegado, tomou a ovelha do pobre, e preparou-a para dar de comer ao hóspede que tinha vindo à sua casa." Ora Davi, sumamente indignado contra tal homem, disse a Natan: "Viva o Senhor, um homem que tal fez é digno de morte. ele restituirá sete vezes o valor da ovelha, por ter feito isso e não ter tido compaixão." Então Natan disse a Davi: "Tu és esse homem. Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: Eu te ungi sobre Israel, livrei-te da mão de Saul, dei-te a casa do teu senhor, pus ao teu dispor as suas mulheres e te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto é pouco, juntar-te-ei ainda coisas muito maiores. Por que desprezaste, pois, a Palavra do Senhor, até cometeres o mal diante de meus olhos? Fizeste perecer à espada Urias heteu e tomaste para tua mulher a que era sua mulher, e mataste-o com a espada dos filhos de Amon. Por esta razão não se apartará jamais a espada da tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher de Urias heteu, para ser sua mulher. Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol. Porque tu procedeste ocultamente, mas eu farei estas coisas à vista de todo o Israel, e à luz do sol. Davi disse a Natan: "Pequei contra o Senhor." Natan respondeu a Davi: "Também o Senhor perdoou a Davi; não morrerás." Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá." Natan voltou para sua casa. O Senhor feriu o menino que a mulher de Urias tinha dado a Davi, e ele adoeceu gravemente. Davi suplicou ao Senhor pelo menino; jejuou e passou a noite em sua casa prostrado por terra,
vestido com um saco. Os anciãos de sua casa tentaram erguê-lo, mas ele recusou e não quis comer nada com eles. Ora, aconteceu que, ao sétimo dia, morreu o menino, e os servos de Davi não ousavam dizer-lhe que o menino tinha morrido, porque diziam: "Quando o menino ainda vivia, nós lhe falávamos, e ele não queria ouvir-nos; quanto mais se afligirá ele, se lhe dissermos que o menino morreu? Davi percebeu que os servos estavam cochichando entre si, e compreendeu que o menino tinha morrido. Então perguntou: "O menino morreu?" Eles responderam: "Morreu." Então Davi levantou-se do chão, lavou-se, perfumou-se, mudou de roupa e entrou na Casa do Senhor para se prostrar. De volta à sua casa, mandou que lhe servissem a refeição, e comeu. Seus servos disseram-lhe: "Que fazes? Quando a criança ainda vivia, jejuavas e choravas; agora, que morreu, tu te levantas e comes." E disse ele: "Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e viva a criança? Porém agora é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim." Depois Davi consolou sua mulher Betsabéia e foi dormir com ela. Ela gerou um filho e pôs-lhe o nome de Salomão. O Senhor o amou e enviou o profeta Natan, que deu ao menino o nome de amável ao Senhor, porque o Senhor o amava. Joab atacou Rabá dos amonitas e se apoderou da cidade real. Em seguida, enviou mensageiros até Davi para informá-lo: "Ataquei Rabá e também me apoderei da cidade das águas." (2Samuel 12v1-27)
Ora aconteceu, depois disto, que Amnon, filho de Davi, se enamorou de Tamar, irmã de Absalão, filho de Davi, a qual era duma rara beleza. Apaixonou-se de tal modo por ela, que por causa do seu amor caiu doente, porque, sendo ela virgem, parecia-lhe difícil fazer com ela coisa alguma contra a honestidade. Tinha, porém, Amnon um amigo homem muito sagaz, chamado Jonadab, filho de Semaa, irmão de Davi. Este disse a Amon: "Como vais tu de dia para dia emagrecendo, ó filho do rei: Por que te não descobres tu comigo?" Amon disse-lhe: "Eu amo Tamar, irmã do meu irmão Absalão." Respondeu-lhe Jonadab: "Deita-te na cama e finge que estás doente. Quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peço-te que mandes vir aqui minha irmã Tamar, para que me dê de comer e me prepare algum prato, que eu possa comer da sua mão." Deitou-se, pois, Amnon na cama e começou a fingir-se doente. Tendo ido o rei visitá-lo, disse Amnon ao rei: "Peço-te que mandes vir minha irmã Tamar, para que faça à minha vista dois pratinhos, que eu coma da sua mão." Mandou, pois, Davi à casa de Tamar, dizer-lhe: "Vem à casa de teu irmão Amnon e faze-lhe alguma coisa de comer." Tamar foi à casa de seu irmão Amnon, que estava na cama; e, tomando um pouco de farinha, misturou-a e, adelgaçando-a, cozeu à sua vista uns pasteizinhos. Tomando o que tinha cozido, lançou-o num prato e pôs-lho diante. Amnon porém não quis comer, e disse: "Façam sair todos para fora." Amnon disse então a Tamar: "Traze o prato no meu quarto, para que eu coma de tua mão." Tamar tomou os pastéis que fizera e levou-os ao seu irmão no quarto. Logo que lhe pôs diante o prato, pegou nela e disse: "Vem, minha irmã, e deita-te comigo." Mas ela respondeu-lhe: "Não, meu irmão, não me faças esta violência, pois que isto não é lícito em
Israel; não faças tal loucura. Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti." Porém Amnon não quis ceder a seus rogos, mas podendo mais do que ela, a violentou e deflorou. E logo a seguir Amnon concebeu uma profunda aversão por ela, mais violenta do que o amor que antes lhe tivera. "Levanta-te, disse-lhe ele, e vai-te!" Ela respondeu-lhe: "Este ultraje que tu agora me fazes, lançando-me fora, é maior do que aquele que primeiro me fizeste." E Amnon não a quis ouvir; Chamou o criado que o servia e disse: "Leve essa moça embora daqui e tranque a porta." E trazia ela uma roupa de muitas cores (porque assim se vestiam as filhas virgens dos reis, com capas), e seu criado a deitou fora e fechou a porta após ela. Então, Tamar tomou cinza sobre a sua cabeça, e a roupa de muitas cores que trazia rasgou, e pôs as mãos sobre a cabeça, e foi-se andando e clamando. Absalão, seu irmão, disse-lhe: "Porventura teu irmão Amnon abusou de ti? Agora, porém, ó minha irmã, cala-te; ele é teu irmão. Nem se angustie o teu coração por isso." Ficou pois Tamar, desolada, em casa de seu irmão Absalão." O rei Davi, tendo ouvido estas coisas, afligiu-se muito, mas não quis contristar o ânimo de Amnon, seu filho, porque o amava por se o seu primogênito. Por causa da violência que Amnon cometeu com sua irmã Tamar, Absalão rompeu com ele e passou a odiá-lo. Dois anos depois aconteceu tosquiarem-se as ovelhas de Absalão em Baal-Hasor, que é junto de Efraim; e Absalão convidou todos os filhos do rei. Veio ter com o rei e disse-lhe: "Eis que se tosquiaram as ovelhas de teu servo; venha, pois, o rei com os seus familiares à casa do teu servo." O rei, porém, disse a Absalão: "Não, filho meu, não vamos todos juntos, para não te sermos pesados." E instou com ele; porém ele não quis ir, mas o abençoou. Absalão replicou: "Se tu não vens, deixa ao menos que venha conosco o meu irmão Amnon." - "Por que, disse Davi, iria ele contigo?" Mas Absalão tanto insistiu que Davi deixou partir com ele Amnon e todos os filhos do rei. E Absalão organizou um banquete real. Ora, Absalão dera aos seus criados a ordem seguinte: "Ouvi! Quando Amnon tiver o coração alegre por causa do vinho, e eu vos disser: Feri Amnon! Então vós o matareis; não tenhais medo, porque sou eu quem vo-lo ordena. coragem, e sede homens fortes!" Os servos de Absalão fizeram a Amnon conforme o seu senhor lhes ordenara. Então todos os filhos do rei se levantaram, montaram nas suas mulas e fugiram. Indo eles no caminho, chegou aos ouvidos de Davi o rumor, dizendo: "Absalão matou todos os filhos do rei, e não ficou deles nem um só." O rei levantou-se, rasgou suas vestes e prostrou-se por terra; e todos os que o rodeavam rasgaram também as suas vestes. Mas Jonadab, filho de Semaa, irmão de Davi, tomando a palavra, disse: "Não imagine o rei, meu senhor, que foram mortos todos os seus filhos; só morreu Amnon, porque assim o tinha resolvido fazer Absalão, desde o dia em que Amnon fez violência à sua irmã Tamar. Não se meta, pois, na cabeça do rei, meu senhor, tal notícia, que diz: "Todos os filhos do rei foram mortos; porque só morreu Amnon." E Absalão fugiu. O jovem que estava de guarda levantou os olhos e viu uma tropa numerosa, que avançava pelo caminho de Baurim. O jovem foi contar ao rei: "Vi gente no caminho de Baurim, na ladeira da montanha."
Então Jonadab disse ao rei: "São os filhos do rei que estão chegando! Foi mesmo como o seu servo contou." Acabando ele de falar, apareceram os filhos do rei, e entrando, levantaram a voz e choraram; e o rei e todos os seus servos também choraram com pranto muito amargo. Ora Absalão, fugindo, foi para casa de Tolomai, filho de Amiud, rei de Gessur. Davi chorava o seu filho todos os dias. Absalão, tendo fugido, e refugiando-se em Gessur, este ali três anos. O ânimo do rei cessou de irritar-se contra Absalão, tendo-se consolado da perda de Amnon. (2Samuel 13)
O rei disse a Joab: "A coisa está decidida. Vai, traze o jovem Absalão!" Joab, prostrando-se por terra sobre o seu rosto, fez uma profunda reverência.... (2Samuel 14v21-22a)
Joab foi a Gessur e trouxe Absalão para Jerusalém. O rei, porém, ordenou: "Que ele vá para casa, porque eu não quero recebê-lo." E Absalão se retirou para sua casa e não foi recebido pelo rei. Não havia em todo o Israel homem mais belo que Absalão, e que fosse tão admirado como ele. Da cabeça aos pés, não havia nele defeito algum. (2Samuel 14v23-25)
Absalão ficou dois anos em Jerusalém sem ser recebido pelo rei. Então Absalão mandou chamar Joab, para que servisse de intermediário entre ele e o rei. Mas Joab não aceitou. Chamou-o, pela segunda vez, e Joab recusou de novo. Disse então Absalão aos seus servos: "Vedes o campo de Joab ao lado do meu, semeado de cevada? Ide e lançai-lhe fogo." Os servos de Absalão incendiaram o campo. Os servos de Joab foram ter com ele, rasgadas as suas vestes, e disseram-lhe: "Os homens de Absalão incendiaram o teu campo." Joab foi então á casa de Absalão, e disse: "Por que incendiaram os teus homens o meu campo?" Absalão respondeu: "Eu te mandara chamar, dizendo: Vem, pois quero enviar-te ao rei para dizer-lhe: Por que vim eu de Gessur? Seria melhor ter ficado lá. Quero ser admitido à presença do rei; se sou culpado, que me matem." Joab se apresentou ao rei e lhe relatou a mensagem. Então o rei chamou Absalão. Este se apresentou e se prostrou com o rosto por terra. E o rei beijou Absalão. (2Samuel 14v28-33)
Depois disso, Absalão adquiriu para si um carro, cavalos e cinquenta homens para escoltarem-no. E, levantando-se Absalão de manhã, punha-se à entrada da porta, e a todo o que tinha algum negócio e vinha pedir justiça ao rei, Absalão chamava-o a si e dizia-lhe: "De que cidade és tu? Ele respondia: "Eu, teu servo, sou de tal tribo de Israel." Então, Absalão lhe dizia: "Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei." Dizia mais Absalão: "Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!" E quando alguém se aproximava para prostrar-se diante dele, Absalão estendia a mão, o erguia e o beijava. Mas, passados quatro anos, Absalão disse ao rei Davi: "Permite-me que vá a Hebrom para cumprir os votos que fiz ao Senhor. Porque, quando o teu servo estava em Gessur da Síria, fez um voto dizendo: Se o Senhor me
reconduzir a Jerusalém, eu oferecerei um sacrifício ao Senhor." O rei Davi disse-lhe: "Vai em paz." Ele saiu e foi para Hebrom. Absalão enviou emissários secretos as tribos de Israel, com esta mensagem: "Quando ouvirdes o som da trombeta, dizei: Absalão é rei em Hebron!"

7 – A FALTA DE FÉ:

 Causas e Conseqüências da Falta de Fé
 Texto: Nm 13 e 14; Inicialmente ler Nm 13.31

 Introdução:

 Explicar pano de fundo. Haviam saído do Egito, passado uns dois anos junto ao Monte Sinai recebendo as leis e se organizando como povo. Estavam “prontos” para entrar na terra. Ler Nm 13.1-3, 25-27. > O que causou a falta de fé dos dez espias? Olhar as circunstâncias e falar negativamente – Nm 13.28-31 > Conforme a imagem que fazemos de nós mesmos ou da situação que estamos passando, é assim que será – v. 31,33b. Transição > A falta de fé nos faz parar e deixar de conquistar aquilo que, com a ajuda de Deus, podemos conquistar. > O texto nos mostra as terríveis conseqüências da falta de fé.
I.) A falta de fé produz a contaminação dos que estão à nossa volta – Nm 13.32,33 > Assim como podemos “contaminar” positivamente, também podemos “contaminar” negativamente! > Se tivessem feito coro com Josué e Calebe teriam influenciado positivamente o povo e teriam conquistado a Terra Prometida já naquela época. Por isso, o castigo que receberam não foi duro demais (Nm 14.36,37), pois puseram a perder toda uma nação! II.) A falta de fé produz desespero – Nm 14.1 > O desespero pode levar as pessoas a enxergarem as dificuldades maiores do que elas realmente são! > Em alguns casos extremos o desespero leva as pessoas a desejarem a morte (v. 2b) e até pode levar ao suicídio (Ex. Saul, Judas). III.) A falta de fé produz murmuração – v. 2 > Contra os líderes, contra as circunstâncias e até contra Deus. Ver 1 Co 10.10 > Alguém já disse que a murmuração é a vitamina do diabo! IV.) A falta de fé produz retrocesso – v. 3b,4 > Pensaram em voltar atrás, a se submeterem à escravidão novamente! Ver Hb 10.38,39 > Muitos pensam em abandonar a fé, desta forma se submetendo à escravidão de Satanás novamente! > Olhe o quanto já andamos, já conquistamos. Vamos parar agora? Voltar para trás? V.) A falta de fé produz rebeldia – v. 9 > Rebeldia tem haver com obstinação, orgulho, teimosia, insubmissão. Você não quer isso para sua vida! VI.) A falta de fé produz medo – v. 9 > Notar no v. 9 o contraste entre a incredulidade do povo e a fé de Josué e Calebe.
VII.) A falta de fé produz descontrole emocional – v. 10 > A falta de fé era tamanha, o desespero tal que estavam dispostos a apedrejarem os únicos que estavam sóbrios. E possivelmente o fariam se Deus não tivesse intervindo! VIII.) A falta de fé produz cegueira espiritual – v. 11 > A falta de fé produz insensibilidade e nos faz esquecer as bênçãos com as quais Deus nos abençoou no passado e que são provas da Sua fidelidade – ver a última parte do v. 11 IX.) A falta de fé produz castigo divino – v. 12 a > Poderíamos falar de forma mais suave em disciplina e correção. > Se possível ver ainda v. 20-23, 27-35 Conclusão > Temos que ser sensíveis à voz do Espírito Santo e andar na dinâmica de Deus, nem antes e nem depois. No dia seguinte quiseram entrar na terra, sem a autorização de Deus e sem a permissão de Moisés e foram derrotados – v. 39-45. > Assim como a falta de fé é castigada, a fé será sempre recompensada – v. 24 e 38. 

PASTOR VIRGÍLIO NASCIMENTO

MISSÂO EVANGÉLICA BETEL

NOVA LIMA/MG